O fenômeno, que faz com que a Lua pareça maior e mais brilhante, poderá ser visto durante a noite e a madrugada, em todo o país
Superlua nasce atrás da Opera House, em Sydney - David Gray/Reuters
A terceira e última superlua do ano acontece nesta segunda-feira. O fenômeno, que faz com que a Lua pareça maior e mais brilhante, poderá ser visto durante a noite e a madrugada, em todo o país.
A superlua acontece quando a Lua cheia coincide com o perigeu lunar, período em que, em virtude de sua órbita irregular, o satélite está no ponto mais próximo da Terra. Na última vez em que a superlua brilhou no céu, em 10 de agosto, o fenômeno foi considerado especial porque a diferença de tempo entre os dois ápices (o de menor distância em relação à Terra e o máximo da fase cheia) foi de menos de 30 minutos. Nesta noite, essa diferença é de cerca de 22 horas: a aproximação máxima entre a Lua e a Terra ocorreu à 00h30 desta segunda-feira, e o instante da Lua cheia será às 22h38. De acordo com Alexandre Amorim, coordenador de observações do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica José Brazilício de Souza, vinculado ao Instituto Federal de Santa Catarina, a superlua acontece quando o intervalo entre esses dois acontecimentos é de até 24 horas.
Além de mais brilhante, a Lua vai parecer 7% maior do que normalmente. Essa diferença fica mais evidente quando o satélite está perto do horizonte, pois a presença de referenciais de tamanho conhecido, como casas e árvores, dão impressão de que a Lua está maior. "Um binóculo ou um telescópio ajudam a ver o fenômeno", afirma Amorim. Ele alerta que pode ser recomendável instalar um filtro específico no aparelho, para evitar o desconforto de olhar diretamente para a Lua quando ela está tão brilhante.
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Previsão do tempo — As condições climáticas para a observação do fenômeno estarão favoráveis para a maior parte do Brasil. Segundo Marcelo Pinheiro, meteorologista da Climatempo, boa parte da região Sul vai ter tempo aberto nesta noite, com exceção do leste do Paraná, incluindo a região de Grande Curitiba. O Sudeste deve apresentar variação de nebulosidade em quase toda a extensão, mas Minas Gerais e o interior de São Paulo terão tempo mais aberto, assim como o Centro-Oeste todo tem boas condições de observação. No Nordeste, há previsão de chuva do litoral da Bahia até o Rio Grande do Norte, e tempo aberto da costa do Ceará à do Maranhão. Já no Norte, Rondônia, Roraima, Amazonas e Acre têm previsão de pancadas de chuva, mas Tocantins, Amapá e Pará terão poucas nuvens.
Os principais eventos astronômicos de 2014
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Eclipse total da Lua
Um dos espetáculos mais bonitos esperados para este ano é o eclipse total da Lua, previsto para 15 de abril. A Lua vai entrar na região de sombra feita pela Terra, desaparecendo completamente do céu. O evento poderá ser observado em todo o Brasil, exceto o fim do espetáculo, quando a Lua reaparecer, pois já terá amanhecido por aqui.
O eclipse vai começar às 3h da manhã. Por volta das 4h, se inicia a fase total do eclipse, quando a Lua some atrás da sombra da Terra. Às 5h24, o satélite começa a sair da escuridão, e ressurge inteiramente às 6h33.
No dia 8 de outubro haverá outro eclipse total da Lua. Mas este terá início quando o dia estiver clareando para nós, por volta das 6 da manhã, de modo que a maior parte do território nacional não vai ver nada. Quem estiver no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e em parte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amapá pode conseguir observar o comecinho do evento.
Segundo Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos, apesar de comum, esse evento não ocorre anualmente, pois depende das configurações de ciclo da Terra, da Lua e do Sol. Em 2013, por exemplo, nenhum eclipse total lunar foi observado. Quando eles acontecem, costumam ser dois no mesmo ano.
O eclipse vai começar às 3h da manhã. Por volta das 4h, se inicia a fase total do eclipse, quando a Lua some atrás da sombra da Terra. Às 5h24, o satélite começa a sair da escuridão, e ressurge inteiramente às 6h33.
No dia 8 de outubro haverá outro eclipse total da Lua. Mas este terá início quando o dia estiver clareando para nós, por volta das 6 da manhã, de modo que a maior parte do território nacional não vai ver nada. Quem estiver no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e em parte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amapá pode conseguir observar o comecinho do evento.
Segundo Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos, apesar de comum, esse evento não ocorre anualmente, pois depende das configurações de ciclo da Terra, da Lua e do Sol. Em 2013, por exemplo, nenhum eclipse total lunar foi observado. Quando eles acontecem, costumam ser dois no mesmo ano.
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