19/10/2014 | domtotal.com
Seus tanques armazenam 49 milhões de litros d'água, o equivalente a 50.000 toneladas, segundo o Guinness Book.
Uma ilha do sul da China que Pequim faz de laboratório para o futuro do país tem atraído as atenções depois da construção do maior aquário do mundo.Vizinha de Macau, a ilha de Hengqin fica perto da cidade de Shenzhen, às portas de Hong Kong.
Há 35 anos, Shenzhen, um povoado de pescadores, foi declarado zona econômica especial. Hoje, é uma cidade com 10 milhões de habitantes, repleta de arranha-céus.
Hengqin permanece coberta de campos e terrenos sem cultivos, mas as autoridades querem testar lá o modelo econômico da China do amanhã.
À espera de polos educacionais, das indústrias criativas, dos parques temáticos e dos hotéis destinados a atrair consumidores de classe média, foi construído na ilha um aquário orçado em 5 bilhões de dólares.
O Chimelong Ocean Kingdom, que abriu as portas em março, é um complexo com mais de 130 hectares, onde são encontradas diversas atrações e hotéis.
Seus tanques com 49 milhões de litros d'água (o equivalente a 50.000 toneladas) fazem dele o maior aquário do Mundo, segundo o livro Guinness dos Records.
"É imenso! Há, inclusive, tartarugas!", disse Wu Junfeng, de 11 anos, com seu ingresso de 300 iuanes (50 dólares) na mão, enquanto observa ciclídeos amarelos, peixes-espada e tubarões.
Incentivos fiscais
Depois de três décadas de abertura e reformas, o crescimento chinês vem apresentando sinais de desaceleração e Pequim tenta reequilibrar sua economia. Propõe-se a reduzir a dependência das exportações e incentivar o consumo interno. Este é o modelo que, supostamente, Hengqin vai seguir.
Como parte de um ambicioso programa lançado em 2008, as autoridades locais fizeram importantes reduções fiscais que, segundo elas, atraíram investimentos da ordem de 250 bilhões de iuanes (US$ 30 bilhões).
"Adotamos mais medidas especiais do que as próprias zonas econômicas especiais", assegurou Niu Jing, chefe do governo da ilha, destacando a proximidade de Hong Kong e Macau.
Há 35 anos, Shenzhen, um povoado de pescadores, foi declarado zona econômica especial. Hoje, é uma cidade com 10 milhões de habitantes, repleta de arranha-céus.
Hengqin permanece coberta de campos e terrenos sem cultivos, mas as autoridades querem testar lá o modelo econômico da China do amanhã.
À espera de polos educacionais, das indústrias criativas, dos parques temáticos e dos hotéis destinados a atrair consumidores de classe média, foi construído na ilha um aquário orçado em 5 bilhões de dólares.
O Chimelong Ocean Kingdom, que abriu as portas em março, é um complexo com mais de 130 hectares, onde são encontradas diversas atrações e hotéis.
Seus tanques com 49 milhões de litros d'água (o equivalente a 50.000 toneladas) fazem dele o maior aquário do Mundo, segundo o livro Guinness dos Records.
"É imenso! Há, inclusive, tartarugas!", disse Wu Junfeng, de 11 anos, com seu ingresso de 300 iuanes (50 dólares) na mão, enquanto observa ciclídeos amarelos, peixes-espada e tubarões.
Incentivos fiscais
Depois de três décadas de abertura e reformas, o crescimento chinês vem apresentando sinais de desaceleração e Pequim tenta reequilibrar sua economia. Propõe-se a reduzir a dependência das exportações e incentivar o consumo interno. Este é o modelo que, supostamente, Hengqin vai seguir.
Como parte de um ambicioso programa lançado em 2008, as autoridades locais fizeram importantes reduções fiscais que, segundo elas, atraíram investimentos da ordem de 250 bilhões de iuanes (US$ 30 bilhões).
"Adotamos mais medidas especiais do que as próprias zonas econômicas especiais", assegurou Niu Jing, chefe do governo da ilha, destacando a proximidade de Hong Kong e Macau.
Hong Kong é um centro financeiro e a antiga colônia portuguesa abriga cassinos com ganhos superiores aos de Las Vegas.
No entanto, não se concretizaram algumas reformas emblemáticas prometidas pelas autoridades de Hengqin, que espera multiplicar por 25 sua população até 2020.
Para incentivar as "atividades criativas", Hengqin tinha se comprometido no ano passado a oferecer "acesso irrestrito à internet", o que equivale a derrubar a "grande muralha informática" que veta na China a navegação em sites como as redes sociais Twitter e Facebook.
"Os moradores terão os mesmos direitos sociais e políticos do que em Macau", afirmou ao jornal estatal China Daily.
Mas neste verão, a internet continuava censurada e as autoridades não querem se pronunciar sobre os direitos dos moradores.
A Universidade de Macau anunciou a abertura, em Hengqin, de um campus para 15.000 estudantes, regido por sua legislação, famosa por proteger as liberdades universitárias.
Mas até mesmo Macau não está protegida de Pequim. Um professor universitário do território perdeu o cargo em julho após uma conferência sobre fomes históricas provocadas pelas políticas maoístas.
No entanto, não se concretizaram algumas reformas emblemáticas prometidas pelas autoridades de Hengqin, que espera multiplicar por 25 sua população até 2020.
Para incentivar as "atividades criativas", Hengqin tinha se comprometido no ano passado a oferecer "acesso irrestrito à internet", o que equivale a derrubar a "grande muralha informática" que veta na China a navegação em sites como as redes sociais Twitter e Facebook.
"Os moradores terão os mesmos direitos sociais e políticos do que em Macau", afirmou ao jornal estatal China Daily.
Mas neste verão, a internet continuava censurada e as autoridades não querem se pronunciar sobre os direitos dos moradores.
A Universidade de Macau anunciou a abertura, em Hengqin, de um campus para 15.000 estudantes, regido por sua legislação, famosa por proteger as liberdades universitárias.
Mas até mesmo Macau não está protegida de Pequim. Um professor universitário do território perdeu o cargo em julho após uma conferência sobre fomes históricas provocadas pelas políticas maoístas.
AFP
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