“Nas visitas realizadas na Itália”, escreve Jorge Mario Bergoglio, “assim como nos encontros com as pessoas, eu pude sentir de perto a situação dos jovens desempregados, precários; mas este não é apenas um problema econômico, é um problema de dignidade. Aonde não há trabalho, falta dignidade”. A mensagem foi lida na abertura do encontro pelo bispo Presidente da Comissão Episcopal para problemas sociais e trabalho, Dom Giancarlo Bregantini.
Em seguida, o Papa fala deste momento definindo-o como “paixão dos jovens” e “cultura do descarte”, advertindo que “assim se descarta o futuro de um povo”.
“Devemos dizer ‘não’ a esta cultura do descarte; ela significa precariedade. Existe, no entanto, outra palavra: esperança”. O Papa se questiona, dirigindo-se aos jovens: “Como evitar que lhes roubem a esperança, em meio ao 'lodo' da precariedade? Com a força do Evangelho”, responde, concluindo: “Vocês são jovens que pertencem à Igreja, e com a força do Evangelho, serão testemunhas da esperança, na precariedade”.
(CM)
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