20/10/2014 | domtotal.com
Exposição em Madrid faz a primeira retrospectiva da alta costura de um dos estilistas mais celebrados do século 20
Por Marco Lacerda*
O Museu Thyssen-Bornemisza apresenta, de 22 de outubro a 18 de janeiro de 2015, a primeira retrospectiva da obra do estilista francês Hubert de Givenchy, criador essencial do século 20 e lenda viva da história da alta costura. A exposição, primeira incursão do Museu no mundo da moda, tem curadoria do próprio Givenchy e oferece um enfoque excepcional de suas criações ao longo de meio século, desde a abertura da Maison Givenchy em Paris, 1952, até sua retirada profissional em 1996. O estilista escolheu uma centena de seus vestidos mais representativos, provenientes de museus e de coleções particulares ao redor do mundo, muitos dos quais inéditos para o público.
Desde a fundação em 1952, em Paris, de sua própria casa de costura, as coleções de Givenchy desfrutam de êxito contínuo. Admirador da obra de do espanhol Cristóbal de Balenciaga, de quem herdou uma forma de fazer e entender uma costura que se caracteriza pela pureza das linhas e volumes, Givenchy foi o primeiro criador em apresentar uma linha prêt-a-porter de luxo, em 1954. Suas invenções vestiram algumas das personalidades mais icônicas do século 20, como Jacqueline Kennedy, a duquesa de Windsor, Carolina de Mônaco e sua musa, a atriz Audrey Hepburn.
A exposição dedica um capítulo especial à frutífera relação profissional e de amizade iniciada em 1953 e que se prolongou durante toda a vida da atriz. Audrey Hepburn vestiu modelos de Givenchy em alguns de seus filmes mais conhecidos, como ‘Sabrina’ e ‘Bonequinha de luxo’. Dizia ela: “A roupa de Givenchy é a única com que me sinto eu mesma. Ele é mais que um estilista, é um criador de personalidade”.
Hepburn serviu também de imagem para o primeiro perfume da Maison Givenchy, LÍnterdit, lançado em 1957, em cuja campanha a estrela foi imortalizada pelo fotógrafo Richard Avedon. Colecionador de pinturas dos séculos 17 e 18, além de obras de artistas dos primórdios do século 20, Givenchy nunca escondeu a influência da pintura em seu trabalho. Exemplo disso é o fato de que suas criações reúnem a elegância clássica da alta costura e o espírito inovador da arte de vanguarda. Esse aspecto nem sempre fácil de traduzir vem à luz, nesta exposição, através do diálogo que seus vestidos estabelecem com uma coleção de obras de arte do próprio Museu Thyssen-Bornemisza, entre as quais se incluem telas de artistas como Zurbarán, Sargent, Miró, Delaunay e Georgia O´Keeffe.
Givenchy para homens. Veja o vídeo:
Desde a fundação em 1952, em Paris, de sua própria casa de costura, as coleções de Givenchy desfrutam de êxito contínuo. Admirador da obra de do espanhol Cristóbal de Balenciaga, de quem herdou uma forma de fazer e entender uma costura que se caracteriza pela pureza das linhas e volumes, Givenchy foi o primeiro criador em apresentar uma linha prêt-a-porter de luxo, em 1954. Suas invenções vestiram algumas das personalidades mais icônicas do século 20, como Jacqueline Kennedy, a duquesa de Windsor, Carolina de Mônaco e sua musa, a atriz Audrey Hepburn.
A exposição dedica um capítulo especial à frutífera relação profissional e de amizade iniciada em 1953 e que se prolongou durante toda a vida da atriz. Audrey Hepburn vestiu modelos de Givenchy em alguns de seus filmes mais conhecidos, como ‘Sabrina’ e ‘Bonequinha de luxo’. Dizia ela: “A roupa de Givenchy é a única com que me sinto eu mesma. Ele é mais que um estilista, é um criador de personalidade”.
Hepburn serviu também de imagem para o primeiro perfume da Maison Givenchy, LÍnterdit, lançado em 1957, em cuja campanha a estrela foi imortalizada pelo fotógrafo Richard Avedon. Colecionador de pinturas dos séculos 17 e 18, além de obras de artistas dos primórdios do século 20, Givenchy nunca escondeu a influência da pintura em seu trabalho. Exemplo disso é o fato de que suas criações reúnem a elegância clássica da alta costura e o espírito inovador da arte de vanguarda. Esse aspecto nem sempre fácil de traduzir vem à luz, nesta exposição, através do diálogo que seus vestidos estabelecem com uma coleção de obras de arte do próprio Museu Thyssen-Bornemisza, entre as quais se incluem telas de artistas como Zurbarán, Sargent, Miró, Delaunay e Georgia O´Keeffe.
Givenchy para homens. Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do DomTotal.
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