08/10/2014 | domtotal.com
'Há mais felicidade em dar do que em receber' (At 20,35)
Por Domingos Sávio da Silva*
Em sua singela Imagem, a Mãe Aparecida sempre nos cativa o olhar, o coração. Mas, na Novena e Festa, a cada ano, é quase uma atração mágica: o sonho de todos é estar pessoalmente em seu Santuário. Se nos for impossível, não nos desgrudamos d’Ela pela Televisão, Rádio ou Internet.
É gratificante celebrar a quem amamos! E nós A amamos! É a Mãe, que nos dá emergir, brotar para a vida da graça! Somos, existimos, aqui estamos porque o Criador Onipotente, podendo – por Si mesmo e sozinho – ter feito tudo e na máxima perfeição, quis não prescindir d’Ela, de Sua maternidade para nos chamar à Sua divina vida! Filhos de Deus, filhos de Maria como Jesus, Filho d’Ele e Filho d’Ela!
“Eis tua Mãe!” Sim, celebrá-La é reacender saudades imorredouras do primeiro sacrário que nos acolheu para a vida! Ela tão santa, tão de Deus desde a concepção, e com quanto amor nos acolheu, nos afagou a nós nascidos na sujeira, na condição mortal de pecadores! E com quanto amor, sempre acreditou em nós, salvos por Seu Filho! Por piores que estivéssemos sendo, sempre confiou em que podíamos um dia deixar de ser joio e nos tornar trigo nos celeiros do Pai! De fermentados pela maldade, um dia sermos sal da terra!
Novena e Festa, tempo de nos redescobrirmos pecadores, como novas espadas a traspassar o coração da Mãe! Novo sangramento que, porém, nos faz embeber de Seu amor! Tempo de reacreditarmos que nossa vida é outra, que pode ser outra, que, quais filhos Seus e à Sua semelhança, podemos igualmente ser santos!
Padroeira e Rainha! Então, Alguém grande no Reino dos céus! E que, já na pequenez, na pobreza de Sua Imagem, ensina-nos o único caminho que nos leva a essa sublimidade: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos” (Mc 10,43b-44).
Um dia, alguns discípulos, impensadamente e embalados pela exultação da festa, quiseram perpetuar o júbilo: “É bom estarmos aqui...”! Certamente também nós, de bom gosto, perenizaríamos a Novena e Festa pelo ano todo, pela vida inteira. Contudo, Ela, a Serva, acolhe-nos na festa, mas igualmente nos reenvia para o dia a dia da família, da comunidade, da cidadania. Sim, é ali que trilhamos o desgastante caminho da grandeza no Reino. E, como toda mãe, sonha-nos e nos quer grandes como Si mesma, e cada vez maiores, príncipes ou princesas pelo serviço!
Como ninguém, a Mãe Aparecida, ao final da Novena e Festa, poderia reendereçar a nós esta verdadeira provocação ou desafio que São Paulo atribui ao próprio Jesus: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20,35). É bom estardes comigo, mas é incomparavelmente melhor partirdes para o campo da doação, da construção do Reino; fazei-vos grandes!
Também pela presença de vossos filhos bispos, vindos das mais diversas distâncias do Brasil, experimentai, ó Mãe, toda a nossa Pátria a vosso redor! E neles e em todos nós, vede representantes da inteira humanidade: sim, essa é a dimensão de vossa maternidade, da família que vosso Filho vos confiou!
E, neste ano, plantai no coração de todos, principalmente dos que mais sofrem, que a dor e até a morte têm sentido. E sentido até divino, redentor, se vividas nas pegadas de vosso Filho e nosso Irmão que viveu e divinizou também os mistérios dolorosos de nossa existência! Têm sentido se vividas por amor, se existe alguém por quem vivê-las e enfrentá-las.
Mãe, acolhei-nos em vossa Novena e Festa! Reenviai-nos fortalecidos na fé, na esperança, no amor serviçal para o dia a dia da vida! Fazei-nos grandes no Reino, como Vós, Amém!
Em sua singela Imagem, a Mãe Aparecida sempre nos cativa o olhar, o coração. Mas, na Novena e Festa, a cada ano, é quase uma atração mágica: o sonho de todos é estar pessoalmente em seu Santuário. Se nos for impossível, não nos desgrudamos d’Ela pela Televisão, Rádio ou Internet.
É gratificante celebrar a quem amamos! E nós A amamos! É a Mãe, que nos dá emergir, brotar para a vida da graça! Somos, existimos, aqui estamos porque o Criador Onipotente, podendo – por Si mesmo e sozinho – ter feito tudo e na máxima perfeição, quis não prescindir d’Ela, de Sua maternidade para nos chamar à Sua divina vida! Filhos de Deus, filhos de Maria como Jesus, Filho d’Ele e Filho d’Ela!
“Eis tua Mãe!” Sim, celebrá-La é reacender saudades imorredouras do primeiro sacrário que nos acolheu para a vida! Ela tão santa, tão de Deus desde a concepção, e com quanto amor nos acolheu, nos afagou a nós nascidos na sujeira, na condição mortal de pecadores! E com quanto amor, sempre acreditou em nós, salvos por Seu Filho! Por piores que estivéssemos sendo, sempre confiou em que podíamos um dia deixar de ser joio e nos tornar trigo nos celeiros do Pai! De fermentados pela maldade, um dia sermos sal da terra!
Novena e Festa, tempo de nos redescobrirmos pecadores, como novas espadas a traspassar o coração da Mãe! Novo sangramento que, porém, nos faz embeber de Seu amor! Tempo de reacreditarmos que nossa vida é outra, que pode ser outra, que, quais filhos Seus e à Sua semelhança, podemos igualmente ser santos!
Padroeira e Rainha! Então, Alguém grande no Reino dos céus! E que, já na pequenez, na pobreza de Sua Imagem, ensina-nos o único caminho que nos leva a essa sublimidade: “Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos” (Mc 10,43b-44).
Um dia, alguns discípulos, impensadamente e embalados pela exultação da festa, quiseram perpetuar o júbilo: “É bom estarmos aqui...”! Certamente também nós, de bom gosto, perenizaríamos a Novena e Festa pelo ano todo, pela vida inteira. Contudo, Ela, a Serva, acolhe-nos na festa, mas igualmente nos reenvia para o dia a dia da família, da comunidade, da cidadania. Sim, é ali que trilhamos o desgastante caminho da grandeza no Reino. E, como toda mãe, sonha-nos e nos quer grandes como Si mesma, e cada vez maiores, príncipes ou princesas pelo serviço!
Como ninguém, a Mãe Aparecida, ao final da Novena e Festa, poderia reendereçar a nós esta verdadeira provocação ou desafio que São Paulo atribui ao próprio Jesus: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20,35). É bom estardes comigo, mas é incomparavelmente melhor partirdes para o campo da doação, da construção do Reino; fazei-vos grandes!
Também pela presença de vossos filhos bispos, vindos das mais diversas distâncias do Brasil, experimentai, ó Mãe, toda a nossa Pátria a vosso redor! E neles e em todos nós, vede representantes da inteira humanidade: sim, essa é a dimensão de vossa maternidade, da família que vosso Filho vos confiou!
E, neste ano, plantai no coração de todos, principalmente dos que mais sofrem, que a dor e até a morte têm sentido. E sentido até divino, redentor, se vividas nas pegadas de vosso Filho e nosso Irmão que viveu e divinizou também os mistérios dolorosos de nossa existência! Têm sentido se vividas por amor, se existe alguém por quem vivê-las e enfrentá-las.
Mãe, acolhei-nos em vossa Novena e Festa! Reenviai-nos fortalecidos na fé, na esperança, no amor serviçal para o dia a dia da vida! Fazei-nos grandes no Reino, como Vós, Amém!
A12, 04-10-2014.
*Domingos Sávio da Silva, C.Ss.R. é padre
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