02/10/2014 | domtotal.com
"Poderia me enviar aquele seu livro sobre temáticas ambientais? Preciso dele", teria dito Bergoglio ao teólogo brasileiro.
O papa Francisco consultou o teólogo e escritor brasileiro Leonardo Boff para escrever sua nova encíclica, a qual terá o meio ambiente como tema principal. Segundo a ANSA apurou, Boff esteve entre os especialistas contatados durante a idealização e a gestão da exortação apostólica, a primeiro com autoria exclusiva de Jorge Mario Bergoglio. No ano passado, Francisco publicou a encíclica "Lumen Fidei", que, porém, foi escrita com a ajuda de seu antecessor, Bento XVI. Boff teria contado a pessoas próximas que, em um domingo de setembro de 2013, estava com a argentina Clelia Luro, viúva do bispo Jeronimo Podestà, quando o Papa telefonou à mulher. Luro, por sua vez, disse a Francisco que estava na companhia de Boff e, imediatamente, o pontífice pediu que a viúva passasse o telefone.
"Poderia me enviar aquele seu livro sobre temáticas ambientais? Preciso dele", teria dito Bergoglio ao teólogo brasileiro. O interesse de Francisco na obra de Boff também foi confirmado durante sua visita ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Funcionários do Vaticano teriam percorrido a cidade à procura de livros do teólogo.
O próprio Boff, em entrevista à ANSA em julho do ano passado, chegou a dizer que acreditava que a próxima encíclica papal seria sobre meio ambiente. Hoje com 75 anos, Boff é expoente da Teoria da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores e alvo de um processo na Congregação para a Doutrina da Fé em 1984, então dirigida por Bento XVI, que lhe rendeu o afastamento da Igreja Católica e dos franciscanos.
Clelia Luro, por sua vez, morreu no fim do ano passado. Ela ficou amiga de Francisco quando ele, em 2010, ainda arcebispo de Buenos Aires, deu a extrema-unção a seu marido, o bispo argentino afastado da Igreja nos anos 1960 por ter se casado.
"Poderia me enviar aquele seu livro sobre temáticas ambientais? Preciso dele", teria dito Bergoglio ao teólogo brasileiro. O interesse de Francisco na obra de Boff também foi confirmado durante sua visita ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Funcionários do Vaticano teriam percorrido a cidade à procura de livros do teólogo.
O próprio Boff, em entrevista à ANSA em julho do ano passado, chegou a dizer que acreditava que a próxima encíclica papal seria sobre meio ambiente. Hoje com 75 anos, Boff é expoente da Teoria da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores e alvo de um processo na Congregação para a Doutrina da Fé em 1984, então dirigida por Bento XVI, que lhe rendeu o afastamento da Igreja Católica e dos franciscanos.
Clelia Luro, por sua vez, morreu no fim do ano passado. Ela ficou amiga de Francisco quando ele, em 2010, ainda arcebispo de Buenos Aires, deu a extrema-unção a seu marido, o bispo argentino afastado da Igreja nos anos 1960 por ter se casado.
Ansa
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