Cidade do Vaticano (RV) – “Nenhuma pessoa é ‘resíduo’ e ninguém pode ser excluído do amor de Deus e de nossa solicitude”. Este é o ponto central da mensagem enviada pelo Papa aos participantes da reunião anual dos órgãos de caridade estadunidenses (Catholic charities), que se realizou de 5 a 7 de outubro em Charlotte, North Carolina.
Falando em espanhol, o Pontífice disse que nós, assim como o bom samaritano e o dono do albergue, da parábola narrada por Lucas, “somos chamados a ir para as ruas, convidar e servir quem foi excluído”. “Temos que ver a imagem de Deus nos olhos de toda pessoa”, frisa Francisco no vídeo.
Citando a sua exortação Evangelii gaudium, reafirma que a “cultura do descarte” não escandaliza, mas “é por vezes promovida” e transforma os excluídos em ‘restos’.
O Papa define a atividade de beneficência das Caritas dos EUA como “motor da Igreja que organiza o amor” e elogiou a obra de serviço aos pobres, às pessoas sós, aos adultos sem-teto, às crianças famintas, aos jovens refugiados, aos padres migrantes e a muitos indivíduos carentes.
A este respeito, disse que as obras de assistência e caridade permitem a estas pessoas “conhecer e experimentar o enorme e abundante amor de Deus, por meio de Jesus Cristo”. O Papa Francisco comparou ainda os agentes de caridade e os voluntários com “as mãos de Jesus no mundo”, acrescentando que o seu testemunho “ajuda a mudar o curso da vida de muitas pessoas, famílias e comunidades”. Enfim, o Pontífice encorajou as Caritas a continuarem sua atividade, concluindo que “somos chamados a ser uma Igreja e um povo de pobres para os pobres”.
(CM)
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