16/10/2014 | domtotal.com
Segundo relator-geral do Sínodo, texto deve exaltar modelo da família cristã.
Cidade do Vaticano - O relator-geral do Sínodo Extraordinário sobre a Família, Péter Erdö, afirmou nessa quarta-feira (15) que o texto que sinaliza uma possível abertura da Igreja Católica a gays e divorciados deve passar por "modificações" para "exaltar o modelo de família cristã".
"O documento é considerado uma referência, mas em quase todos os itens são feitas emendas, algumas até sistemáticas, porque o texto não poderia ficar assim. Além disso, deve ser ressaltada de maneira mais expressiva a beleza e a importância do modelo de família cristã", disse Erdö.
Na última segunda-feira (13), após uma série de reuniões no Vaticano, Erdö divulgou um texto que representava e resumia as propostas apresentadas pelos bispos na primeira semana do Sínodo. Apesar de não ter nenhum caráter impositivo, o texto adotava um tom inédito e demonstrava uma clara abertura da Igreja Católica aos homossexuais e aos divorciados.
Porém, as reações ao documento demonstraram que ainda há um racha entre membros da Igreja Católica sobre os dois temas específicos. Nesta semana, os participantes do Sínodo estão discutindo o texto em círculos menores. O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Rino Fisichella, já antecipou que, em seu grupo de discussão, já foram apresentadas propostas de mudanças aos parágrafos dedicados aos homossexuais.
"Não só no Ocidente, está sendo instaurada a praxe de uma convivência que não inclui a alegria e a beleza do matrimônio. Portanto, precisamos focar mais na riqueza do testemunho das nossas famílias", comentou Fisichella. "Há uma discussão muito rica. E é importante trazer à tona o testemunho de amor e o sacrifício feito no interior das famílias", comentou, por sua vez, o norte-americano Joseph Edward Kurtz, arcebispo de Louisville.
"O documento é considerado uma referência, mas em quase todos os itens são feitas emendas, algumas até sistemáticas, porque o texto não poderia ficar assim. Além disso, deve ser ressaltada de maneira mais expressiva a beleza e a importância do modelo de família cristã", disse Erdö.
Na última segunda-feira (13), após uma série de reuniões no Vaticano, Erdö divulgou um texto que representava e resumia as propostas apresentadas pelos bispos na primeira semana do Sínodo. Apesar de não ter nenhum caráter impositivo, o texto adotava um tom inédito e demonstrava uma clara abertura da Igreja Católica aos homossexuais e aos divorciados.
Porém, as reações ao documento demonstraram que ainda há um racha entre membros da Igreja Católica sobre os dois temas específicos. Nesta semana, os participantes do Sínodo estão discutindo o texto em círculos menores. O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Rino Fisichella, já antecipou que, em seu grupo de discussão, já foram apresentadas propostas de mudanças aos parágrafos dedicados aos homossexuais.
"Não só no Ocidente, está sendo instaurada a praxe de uma convivência que não inclui a alegria e a beleza do matrimônio. Portanto, precisamos focar mais na riqueza do testemunho das nossas famílias", comentou Fisichella. "Há uma discussão muito rica. E é importante trazer à tona o testemunho de amor e o sacrifício feito no interior das famílias", comentou, por sua vez, o norte-americano Joseph Edward Kurtz, arcebispo de Louisville.
SIR/ANSA
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