27/10/2014 | domtotal.com
Os vencedores foram conhecidos no último sábado (25), em Sessão de Julgamento presidida pelo Desembargador Hebert Carneiro.
Confira fotos!
A primeira edição do Tribunal Internacional Estudantil (TRI-e), promovida pela Dom Helder Câmara, superou as expectativas da Comissão Organizadora, dos alunos participantes e da comunidade acadêmica da Escola. No último sábado (25), as seis equipes finalistas apresentaram suas defesas perante um auditório lotado, em Sessão de Julgamento presidida pelo Desembargador Hebert Carneiro.
“O balanço desta primeira edição é excelente. Fiquei surpreendido pelo resultado e pela qualidade apresentada pelos estudantes, de forma geral. Todas as equipes foram admiráveis”, avaliou o professor Franclim Brito, coordenador da atividade. O alto nível dos trabalhos surpreendeu também o Júri, composto por 14 formandos do 10º período. Coube a eles emitir os pareceres finais, que deram a vitória à equipe do Egito.
De acordo com o formando João Vítor, a Sessão de Julgamento sintetizou a organização e a competência técnica dos alunos inscritos. Ele destacou também todo o esforço empreendido pela Escola. “Fiquei muito contente com a possibilidade de participar do corpo de jurados. Foi uma oportunidade ímpar, uma experiência única! Ainda mais por ser a primeira edição”, apontou João.
Abertura solene
Os trabalhos tiveram início com discurso do professor Franclim Brito e leitura de mensagens de felicitação, encaminhas por autoridades como Ricardo Lewandowski, Ministro-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Francisco Falcão, Ministro- Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Marcos Vinicius, Presidente do Conselho Federal da OAB.
Confira as mensagens!
Em seguida, o professor Paulo Stumpf, reitor da Dom Helder, parabenizou os participantes pelo esforço e dedicação empreendidos ao longo do semestre. “Tendo em vista o êxito deste Tribunal, o Colegiado da Escola já está planejando a próxima edição. A ideia é que não apenas o tema seja internacional, mas que os debates contem com a participação de estudantes e professores de outras instituições jesuítas espalhadas ao redor do mundo”, anunciou o reitor.
O Desembargador Hebert Carneiro, por sua vez, destacou a honra de presidir o Júri e o ineditismo da atividade. “Os senhores estão fazendo história, ao realizar esse julgamento simulado com tamanha seriedade. Deixo claro a importância deste evento, no qual todos saem enriquecidos do ponto de vista dos conhecimentos jurídicos”, afirmou.
O professor Arnaldo Oliveira também participou da solenidade de abertura, representando o ministro Antônio Augusto Cançado Trindade, patrono do Tribunal. Impossibilitado de deixar seu posto em Haia, ele desejou sucesso aos estudantes e abriu solenemente a sessão por meio de vídeo.
Sessão de Julgamento
As equipes com parecer contrário à questão em análise [Deve o Direito Internacional conceder às populações que emigram, por motivos econômicos, o status de ‘Refugiados’?] foram as primeiras a apresentar suas defesas. A ordem foi definida por sorteio: Argélia, Egito e Itália. Em seguida, foi realizada a defesa das equipes com parecer favorável: Líbia, Honduras e Sudão do Sul, respectivamente.
Cada uma delas teve 20 minutos para apresentar os argumentos, que foram seguidos por réplicas e tréplicas. Ao final, a avaliação do Júri classificou Egito e Honduras para a etapa final, na qual os participantes puderam discutir diretamente e contestar os dados e argumentos da equipe adversária.
Toda a disputa foi acompanhada com expectativa e vibração pela plateia presente, que lotou também o hall de entrada da Escola, equipado com cadeiras e telão. No início da tarde, os juízes emitiram os pareceres finais, elegendo a equipe do Egito como grande vitoriosa. Como prêmio, os estudantes realizarão viagem à Haia, para visitar a Corte Internacional de Justiça. A equipe de Honduras, classificada em segundo lugar, ganhou visita à sede do STF, em Brasília.
Comemoração
A notícia foi recebida com festa pela estudante Marina Oliveira, do 4º período, que integrou a equipe do Egito. “Conseguimos chegar até aqui com o esforço do grupo todo, estou muito orgulhosa. A pesquisa foi enriquecedora, saímos com um conhecimento muito maior do que tínhamos antes, tanto da legislação internacional como do nosso país, o Egito. Simular o Tribunal de Haia é uma honra que vou levar para o resto da vida”, afirmou emocionada, para então receber os cumprimentos calorosos da mãe, Lúcia Souza, e da avó Nilma.
De acordo com Lúcia, a conquista foi merecida, uma vez que Marina se empenhou durante todo o processo, sempre preocupada em adquirir conhecimentos. “Minha filha me enche de orgulho, e essa faculdade, também. Quando veio fazer o vestibular aqui, a gente sempre preocupou em analisar as questões de conhecimento técnico e humano. Cada dia que passa, tenho mais certeza que fizemos a escolha certa, só tenho a agradecer”, destacou Lúcia.
Confira abaixo outros depoimentos sobre a atividade:
“Prezamos por uma máxima lisura do processo, transparência e imparcialidade. Fiquei surpreendido pelo resultado e pela qualidade apresentada pelos alunos, de forma geral. Todas as equipes foram excelentes. Também fiquei surpreso com a qualidade dos votos dos juízes, que foram magistralmente presididos pelo desembargador” – professor Franclim Brito, integrante da comissão organizadora.
“O resultado foi justo, nos esforçamos e estudamos muito, trouxemos inclusive o próprio Cônsul. Mas a Equipe do Egito teve grande mérito, também estudou, trouxe fatos extremamente interessantes. Acredito que foi um julgamento correto. Gostei dos votos dos juízes, por mais que minha equipe tenha ficado em segundo lugar. Foi uma boa experiência. Saímos engrandecidos! Quero estar no próximo tribunal, também entre os finalistas” – Lucas Magalhães, integrante da equipe de Honduras.
“É uma sensação muito boa, por ver o alto nível dos outros grupos, e o nosso próprio nível aumentando desde a primeira etapa. Foi muito interessante observar esse crescimento, primeiro fazendo a parte escrita, depois defendendo, e agora a argumentação e debate. A iniciativa da Escola é muito válida. Como disse o presidente Herbert, é um debate que precisa ser feito no mundo de hoje” – Ryan Carvalho Caetano, integrante da equipe do Egito.
A primeira edição do Tribunal Internacional Estudantil (TRI-e), promovida pela Dom Helder Câmara, superou as expectativas da Comissão Organizadora, dos alunos participantes e da comunidade acadêmica da Escola. No último sábado (25), as seis equipes finalistas apresentaram suas defesas perante um auditório lotado, em Sessão de Julgamento presidida pelo Desembargador Hebert Carneiro.
“O balanço desta primeira edição é excelente. Fiquei surpreendido pelo resultado e pela qualidade apresentada pelos estudantes, de forma geral. Todas as equipes foram admiráveis”, avaliou o professor Franclim Brito, coordenador da atividade. O alto nível dos trabalhos surpreendeu também o Júri, composto por 14 formandos do 10º período. Coube a eles emitir os pareceres finais, que deram a vitória à equipe do Egito.
De acordo com o formando João Vítor, a Sessão de Julgamento sintetizou a organização e a competência técnica dos alunos inscritos. Ele destacou também todo o esforço empreendido pela Escola. “Fiquei muito contente com a possibilidade de participar do corpo de jurados. Foi uma oportunidade ímpar, uma experiência única! Ainda mais por ser a primeira edição”, apontou João.
Abertura solene
Os trabalhos tiveram início com discurso do professor Franclim Brito e leitura de mensagens de felicitação, encaminhas por autoridades como Ricardo Lewandowski, Ministro-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Francisco Falcão, Ministro- Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Marcos Vinicius, Presidente do Conselho Federal da OAB.
Confira as mensagens!
Em seguida, o professor Paulo Stumpf, reitor da Dom Helder, parabenizou os participantes pelo esforço e dedicação empreendidos ao longo do semestre. “Tendo em vista o êxito deste Tribunal, o Colegiado da Escola já está planejando a próxima edição. A ideia é que não apenas o tema seja internacional, mas que os debates contem com a participação de estudantes e professores de outras instituições jesuítas espalhadas ao redor do mundo”, anunciou o reitor.
O Desembargador Hebert Carneiro, por sua vez, destacou a honra de presidir o Júri e o ineditismo da atividade. “Os senhores estão fazendo história, ao realizar esse julgamento simulado com tamanha seriedade. Deixo claro a importância deste evento, no qual todos saem enriquecidos do ponto de vista dos conhecimentos jurídicos”, afirmou.
O professor Arnaldo Oliveira também participou da solenidade de abertura, representando o ministro Antônio Augusto Cançado Trindade, patrono do Tribunal. Impossibilitado de deixar seu posto em Haia, ele desejou sucesso aos estudantes e abriu solenemente a sessão por meio de vídeo.
Sessão de Julgamento
As equipes com parecer contrário à questão em análise [Deve o Direito Internacional conceder às populações que emigram, por motivos econômicos, o status de ‘Refugiados’?] foram as primeiras a apresentar suas defesas. A ordem foi definida por sorteio: Argélia, Egito e Itália. Em seguida, foi realizada a defesa das equipes com parecer favorável: Líbia, Honduras e Sudão do Sul, respectivamente.
Cada uma delas teve 20 minutos para apresentar os argumentos, que foram seguidos por réplicas e tréplicas. Ao final, a avaliação do Júri classificou Egito e Honduras para a etapa final, na qual os participantes puderam discutir diretamente e contestar os dados e argumentos da equipe adversária.
Toda a disputa foi acompanhada com expectativa e vibração pela plateia presente, que lotou também o hall de entrada da Escola, equipado com cadeiras e telão. No início da tarde, os juízes emitiram os pareceres finais, elegendo a equipe do Egito como grande vitoriosa. Como prêmio, os estudantes realizarão viagem à Haia, para visitar a Corte Internacional de Justiça. A equipe de Honduras, classificada em segundo lugar, ganhou visita à sede do STF, em Brasília.
Comemoração
A notícia foi recebida com festa pela estudante Marina Oliveira, do 4º período, que integrou a equipe do Egito. “Conseguimos chegar até aqui com o esforço do grupo todo, estou muito orgulhosa. A pesquisa foi enriquecedora, saímos com um conhecimento muito maior do que tínhamos antes, tanto da legislação internacional como do nosso país, o Egito. Simular o Tribunal de Haia é uma honra que vou levar para o resto da vida”, afirmou emocionada, para então receber os cumprimentos calorosos da mãe, Lúcia Souza, e da avó Nilma.
De acordo com Lúcia, a conquista foi merecida, uma vez que Marina se empenhou durante todo o processo, sempre preocupada em adquirir conhecimentos. “Minha filha me enche de orgulho, e essa faculdade, também. Quando veio fazer o vestibular aqui, a gente sempre preocupou em analisar as questões de conhecimento técnico e humano. Cada dia que passa, tenho mais certeza que fizemos a escolha certa, só tenho a agradecer”, destacou Lúcia.
Confira abaixo outros depoimentos sobre a atividade:
“Prezamos por uma máxima lisura do processo, transparência e imparcialidade. Fiquei surpreendido pelo resultado e pela qualidade apresentada pelos alunos, de forma geral. Todas as equipes foram excelentes. Também fiquei surpreso com a qualidade dos votos dos juízes, que foram magistralmente presididos pelo desembargador” – professor Franclim Brito, integrante da comissão organizadora.
“O resultado foi justo, nos esforçamos e estudamos muito, trouxemos inclusive o próprio Cônsul. Mas a Equipe do Egito teve grande mérito, também estudou, trouxe fatos extremamente interessantes. Acredito que foi um julgamento correto. Gostei dos votos dos juízes, por mais que minha equipe tenha ficado em segundo lugar. Foi uma boa experiência. Saímos engrandecidos! Quero estar no próximo tribunal, também entre os finalistas” – Lucas Magalhães, integrante da equipe de Honduras.
“É uma sensação muito boa, por ver o alto nível dos outros grupos, e o nosso próprio nível aumentando desde a primeira etapa. Foi muito interessante observar esse crescimento, primeiro fazendo a parte escrita, depois defendendo, e agora a argumentação e debate. A iniciativa da Escola é muito válida. Como disse o presidente Herbert, é um debate que precisa ser feito no mundo de hoje” – Ryan Carvalho Caetano, integrante da equipe do Egito.
Redação Dom Total
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