14/11/2014 | domtotal.com
Todo esse processo está evoluindo diante de nós. E o que tem sido feito pelas lideranças planetárias?
Por Valdeci Pedro da Silva*
Todos os biomas e climas terrestres estão sendo agredidos, com intensidades variáveis, pela grande fúria produtiva, extrativista e de consumo, empreendida pelo capitalismo, na tentativa alucinada de manter um crescimento econômico contínuo.
Essas agressões levaram os biomas e os climas ao estado de convulsão, o qual tem causado aumento de temperatura além do limite tolerável para o sistema, contaminação do solo, das águas e do ar, e provocado grande desequilíbrio na ocorrência de chuvas, o que faz com que regiões sejam castigadas com grandes períodos de estiagem, enquanto outras sofrem os danos causados por chuvas em excesso.
O aumento da temperatura tem causado a destruição das geleiras dos polos terrestres, fenômeno que exterminará as espécies – animais e vegetais – que vivem nessas regiões, e promoverá o aumento do nível dos oceanos, causando grandes distúrbios às vidas marinhas, podendo provocar o extermínio de muitas delas, e fazendo com que os oceanos invadam as áreas baixas, ocupadas por seres humanos como local de moradia ou de produção de alimentos, ou de extração mineral.
A presente exposição se fundamenta em uma infinidade de amplos estudos, que revelam os fenômenos aqui citados, os analisam, e apresentam os impactos ambientais por eles gerados, e aqueles que serão originados, em futuro breve, com a intensificação dos efeitos, no meio ambiente, desses fenômenos causados pela extração, produção e uso descontrolado e exacerbado dos recursos naturais que existiam no planeta Terra, e dos que ainda restam.
Os impactos ambientais que serão causados em futuro breve, certamente, levarão o sistema planeta Terra a um colapso, do qual não se pode avaliar, agora, a extensão, nem se alguma espécie viva sobreviverá.
Todo esse processo está evoluindo diante de nós. E o que tem sido feito pelas lideranças planetárias, para tentar impedir que as condições de vida, no planeta Terra, sejam abortadas?
Nada. Absolutamente nada, senão debates que não atingem o cerne da questão, pois os interesses dessas lideranças, via de regra, se restringem ao desenvolvimento econômico do capitalismo e à luta política em torno do poder do Estado.
E a intelectualidade, e as lideranças políticas, econômicas e religiosas capazes de ver o que há um passo adiante dos interesses mesquinhos, retrógrados e imediatos… onde estão essas forças que não se fazem mostrar, que não ocupam os parlamentos e as mídias do planeta, e não convocam toda a espécie humana para, unida, virar a página da vergonhosa História construída pelo egocentrismo, e, a partir daí, criar uma sociedade humana única e igualitária, em todo o Planeta, na qual todos os seres da espécie possam viver de forma organizada, e em comunhão com a Natureza?
A intelectualidade e as lideranças altruístas de todo o planeta Terra devem se apresentar, organizar e conduzir o processo de salvação da vida no Planeta, e a instituição de uma sociedade pacífica e solidária.
Todos os biomas e climas terrestres estão sendo agredidos, com intensidades variáveis, pela grande fúria produtiva, extrativista e de consumo, empreendida pelo capitalismo, na tentativa alucinada de manter um crescimento econômico contínuo.
Essas agressões levaram os biomas e os climas ao estado de convulsão, o qual tem causado aumento de temperatura além do limite tolerável para o sistema, contaminação do solo, das águas e do ar, e provocado grande desequilíbrio na ocorrência de chuvas, o que faz com que regiões sejam castigadas com grandes períodos de estiagem, enquanto outras sofrem os danos causados por chuvas em excesso.
O aumento da temperatura tem causado a destruição das geleiras dos polos terrestres, fenômeno que exterminará as espécies – animais e vegetais – que vivem nessas regiões, e promoverá o aumento do nível dos oceanos, causando grandes distúrbios às vidas marinhas, podendo provocar o extermínio de muitas delas, e fazendo com que os oceanos invadam as áreas baixas, ocupadas por seres humanos como local de moradia ou de produção de alimentos, ou de extração mineral.
A presente exposição se fundamenta em uma infinidade de amplos estudos, que revelam os fenômenos aqui citados, os analisam, e apresentam os impactos ambientais por eles gerados, e aqueles que serão originados, em futuro breve, com a intensificação dos efeitos, no meio ambiente, desses fenômenos causados pela extração, produção e uso descontrolado e exacerbado dos recursos naturais que existiam no planeta Terra, e dos que ainda restam.
Os impactos ambientais que serão causados em futuro breve, certamente, levarão o sistema planeta Terra a um colapso, do qual não se pode avaliar, agora, a extensão, nem se alguma espécie viva sobreviverá.
Todo esse processo está evoluindo diante de nós. E o que tem sido feito pelas lideranças planetárias, para tentar impedir que as condições de vida, no planeta Terra, sejam abortadas?
Nada. Absolutamente nada, senão debates que não atingem o cerne da questão, pois os interesses dessas lideranças, via de regra, se restringem ao desenvolvimento econômico do capitalismo e à luta política em torno do poder do Estado.
E a intelectualidade, e as lideranças políticas, econômicas e religiosas capazes de ver o que há um passo adiante dos interesses mesquinhos, retrógrados e imediatos… onde estão essas forças que não se fazem mostrar, que não ocupam os parlamentos e as mídias do planeta, e não convocam toda a espécie humana para, unida, virar a página da vergonhosa História construída pelo egocentrismo, e, a partir daí, criar uma sociedade humana única e igualitária, em todo o Planeta, na qual todos os seres da espécie possam viver de forma organizada, e em comunhão com a Natureza?
A intelectualidade e as lideranças altruístas de todo o planeta Terra devem se apresentar, organizar e conduzir o processo de salvação da vida no Planeta, e a instituição de uma sociedade pacífica e solidária.
Ecodebate, 13-11-2014.
*Valdeci Pedro da Silva é arquiteto e urbanista graduado pela Universidade Federal de Alagoas.
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