03/11/2014 | domtotal.com
Marcus Eduardo de Oliveira
Obcecado pela estapafúrdia ideia de crescimento constante e em níveis cada vez mais elevados, as economias modernas continuam ignorando a finitude dos recursos naturais.
Assim, o descaso para com o meio ambiente continua em franca expansão. O recado que vem do mercado de consumo é um só: o que importa é a expansão da produção e o estímulo ao crescimento.
A título de comparação, vale registrar que em apenas 18 dias, os EUA produzem o que o Brasil leva 365 dias para produzir. É desse modo a dinâmica do acelerado modo de produção ora vigente no mundo. Não por acaso, o salto do PIB mundial foi de US$ 6 trilhões, em 1950, para US$ 43 trilhões, em 2000. Apenas no ano de 2000, a atividade humana expandiu-se mais do que em cem anos, de 1800 a 1900.
Razão pela qual o nível de uso dos recursos hoje se encontra num ritmo mais acelerado do que a capacidade da natureza de absorvê-los. Isso é facilmente observado quando se verifica o “inventário” da destruição ambiental, a partir dos dados coletados em estudos de Lester Brown e Erwin Laszlo:
- A cada 9 ou 10 segundos, o equivalente a um campo de futebol desaparece da Amazônia;
- A cada minuto a Terra perde 21 hectares de florestas, equivalente a 42 campos de futebol;
- A cada minuto 50 toneladas de solo fértil são levados pelo vento;
- A cada minuto 10 mil toneladas de dióxido de carbono são lançadas na atmosfera;
- A cada hora 685 hectares de terra produtiva, equivalente a 1.370 campos de futebol se transformam em deserto;
- A cada dia 250 mil toneladas de ácido sulfúrico (chuva ácida) caem no Hemisfério Norte, onde se concentram os países ricos;
- A cada dia a população mundial aumenta 220 mil pessoas (já descontadas as mortes). A cada segundo, há mais duas pessoas vivas na Terra;
- Desde 1960, o crescimento populacional e o desmatamento reduziram a quantidade de hectares de florestas per capita pela metade, aumentando as pressões sobre os remanescentes.
Mesmo diante dessa “fotografia” do caos ambiental, o pensamento econômico tradicional trabalha em torno da ideia do crescimento econômico infinito e exponencial, pouco se importando com a desfiguração do semblante da natureza, transformada, pelas mãos da atividade econômica, em mera fonte de lucro.
Assim, o descaso para com o meio ambiente continua em franca expansão. O recado que vem do mercado de consumo é um só: o que importa é a expansão da produção e o estímulo ao crescimento.
A título de comparação, vale registrar que em apenas 18 dias, os EUA produzem o que o Brasil leva 365 dias para produzir. É desse modo a dinâmica do acelerado modo de produção ora vigente no mundo. Não por acaso, o salto do PIB mundial foi de US$ 6 trilhões, em 1950, para US$ 43 trilhões, em 2000. Apenas no ano de 2000, a atividade humana expandiu-se mais do que em cem anos, de 1800 a 1900.
Razão pela qual o nível de uso dos recursos hoje se encontra num ritmo mais acelerado do que a capacidade da natureza de absorvê-los. Isso é facilmente observado quando se verifica o “inventário” da destruição ambiental, a partir dos dados coletados em estudos de Lester Brown e Erwin Laszlo:
- A cada 9 ou 10 segundos, o equivalente a um campo de futebol desaparece da Amazônia;
- A cada minuto a Terra perde 21 hectares de florestas, equivalente a 42 campos de futebol;
- A cada minuto 50 toneladas de solo fértil são levados pelo vento;
- A cada minuto 10 mil toneladas de dióxido de carbono são lançadas na atmosfera;
- A cada hora 685 hectares de terra produtiva, equivalente a 1.370 campos de futebol se transformam em deserto;
- A cada dia 250 mil toneladas de ácido sulfúrico (chuva ácida) caem no Hemisfério Norte, onde se concentram os países ricos;
- A cada dia a população mundial aumenta 220 mil pessoas (já descontadas as mortes). A cada segundo, há mais duas pessoas vivas na Terra;
- Desde 1960, o crescimento populacional e o desmatamento reduziram a quantidade de hectares de florestas per capita pela metade, aumentando as pressões sobre os remanescentes.
Mesmo diante dessa “fotografia” do caos ambiental, o pensamento econômico tradicional trabalha em torno da ideia do crescimento econômico infinito e exponencial, pouco se importando com a desfiguração do semblante da natureza, transformada, pelas mãos da atividade econômica, em mera fonte de lucro.
Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, em São Paulo | prof.marcuseduardo@bol.com.br
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