Publicações se baseiam em trechos do livro 'Not that kind of girl'.
'Notícias são realmente terríveis e repugnantes', disse criadora de 'Girls'.
A atriz e cineasta norte-americana Lena Dunham foi acusada por parte da imprensa conservadora dos Estados Unidos, que se baseou em trechos de sua autobiografia, de abusar sexualmente de sua irmã.
"As notícias da imprensa de direita de que molestei minha irmã menor não são apenas ridículas - são realmente terríveis e repugnantes", respondeu Dunham no Twitter, após dois jornais citarem trechos de "Not that kind of girl" onde Lena conta passagens íntimas envolvendo sua irmã Grace.
No livro, Dunham lembra que, quando pequena, oferecia "três balas" à irmã para "beijá-la na boca durante cinco segundos", e, certa vez, quando Grace tinha um ano, "inspecionou" sua vagina. Para as revistas "National Review" e "Truth Revolt", duas publicações conservadoras dos Estados Unidos, estas confissões são provas de que Dunham abusou sexualmente da irmã.
A atriz, diretora, roteirista e produtora de 28 anos recebeu um adiantamento de US$ 3,5 milhões por seu livro, onde se expõe com a mesma falta de pudor que na série "Girls", que criou e faz o papel de Hannah para contar a vida de quatro amigas no Brooklyn. Desde sua aparição no canal HBO, em abril de 2012, "Girls" já conquistou dois Globos de Ouro - melhor atriz e melhor série - e um prêmio Emmy para melhor elenco de comédia.
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