Protesto perto do aeroporto de Acapulco foi impedido pela polícia.
Desaparecimento de 43 estudantes era o motivo da manifestação.
Manifestantes que protestavam nesta segunda-feira (10) nos arredores do aeroporto de Acapulco, sul do México, em favor dos 43 alunos desaparecidos, entraram em confronto com a polícia, segundo constatou a AFP. O confronto deixou vários feridos.
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Cerca de 300 manifestantes, que se identificaram como estudantes e pais dos 43 estudantes desaparecidos, se reuniram para protestar no aeroporto deste turístico balneário mexicano e chegaram a iniciar uma marcha, mas foram impedidos pela polícia.
Alguns manifestantes atiraram pedras contra a polícia. Os manifestantes também levavam canos e alguns carregam até facões, que costumam aparecer em protestos rurais.
Dez policiais ficaram feridos, incluindo um deles sofreu queimaduras causadas pelo lançamento de um coquetel molotov, segundo um agente do estado de Guerrero.
Os manifestantes estavam armados com paus e canos e alguns com facões. O acesso ao aeroporto de Acapulco foi fechado, enquanto Felipe de la Cruz, um porta-voz dos pais das vítimas, manteve um diálogo com as autoridades policiais.
Depois, foi acordado que os manifestantes seguissem sua caminhada até o aeroporto, com a condição de que o ato fosse pacífico.
Depois, foi acordado que os manifestantes seguissem sua caminhada até o aeroporto, com a condição de que o ato fosse pacífico.
A manifestação faz parte da campanha de protestos para exigir que as autoridades continuem a buscar até que encontrem os 43 alunos da comunidade de Ayotzinapa (Guerrero) que desapareceram 26 de setembro na cidade vizinha de Iguala após serem atacados por policiais locais a mando das autoridades regionais.
Com a manifestação, dezenas de turistas estão indo a pé até o aeroporto, arrastando as malas, para pegar seus aviões.
"Nunca pensei em viver algo assim, mas temos de andar", disse, resignada, a turista mexicana Marcela Tijerina, que voltava para Monterrey (norte), após passar o fim de semana com as amigas em Acapulco.
Na última sexta-feira, a Procuradoria anunciou que três bandidos confessaram ter assassinado os estudantes e queimado seus corpos. Depois, os restos carbonizados foram jogados em um rio próximo.
Na última sexta-feira, a Procuradoria anunciou que três bandidos confessaram ter assassinado os estudantes e queimado seus corpos. Depois, os restos carbonizados foram jogados em um rio próximo.
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