Livro do ano de ficção e de não-ficção foram anunciados nesta terça em SP.
Júri elegeu obra infantil e reportagem sobre o início da república no Brasil.
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O livro infantil “Breve história de um pequeno amor”, de Marina Colasanti, e o livro-reportagem "1889", de Laurentino Gomes, foram os vencedores do 56º Prêmio Jabuti, anunciado na noite desta terça-feira (18) no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. O primeiro foi eleito Livro do Ano de Ficção, e o segundo, Livro do Ano de Não-Ficção.
Os autores receberam a estatueta jabuti dourada e um prêmio de R$ 35 mil. Foram eleitos por um júri formado por associados da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do prêmio. A curadoria foi da escritora e professora Marisa Lajolo.
Obras de 27 categorias (veja lista abaixo) concorriam aos dois prêmios principais. Apenas os ganhadores de cada uma delas disputaram o troféu de Livro do Ano. Anunciados em 16 de outubro, eles subiram ao palco do Auditório do Ibirapuera nesta terça para receber suas respectivas estatuetas. Também levaram R$ 3,5 mil. No total, 2.240 títulos disputaram o Jabuti 2014.
Intolerância
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa do Prêmio Jabuti, Laurentino Gomes falou sobre o que ele chama de "intolerância" do Brasil atual e sobre recentes manifestações que pedem a volta dos militares ao poder.
Intolerância
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa do Prêmio Jabuti, Laurentino Gomes falou sobre o que ele chama de "intolerância" do Brasil atual e sobre recentes manifestações que pedem a volta dos militares ao poder.
"É preciso saber o que ocorreu no Estado Novo, de Getúlio Vargas, e no regime militar, ter consciência de que pessoas foram presas e torturadas e de tudo o que ocorreu. Tal conhecimento é relevante neste momento em que há muita intolerância no País e em que se veem pessoas jovens pregando golpe militar e manifestações em prol de medidas radicais e de exceção", afirmou.
O escritor também defendeu o estudo da história: "Somente assim poderemos construir um futuro de modo mais organizado e menos barulhento e intolerante".
O escritor também defendeu o estudo da história: "Somente assim poderemos construir um futuro de modo mais organizado e menos barulhento e intolerante".
Já Marina Colasanti comemorou o fato de o Livro do Ano de Ficção ser uma obra infantil. "Isso é importante, pois a literatura infantojuvenil é decisiva para se criar novas gerações de leitores", disse.
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