19/11/2014 | domtotal.com
Jandyra Cruz se submeteu ao procedimento em uma clínica clandestino em Campina Grande, no Rio.
Dez pessoas foram denunciadas nessa terça-feira (18) pelo Ministério Público do Rio por envolvimento na morte de Jandyra Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, que se submeteu a um aborto em uma clínica clandestina em Campo Grande (zona oeste do Rio), em 26 de agosto, e morreu durante o procedimento. Outras duas pessoas foram denunciadas por terem realizado aborto, como a Polícia Civil flagrou no dia em que descobriu e fechou a clínica.
O ex-marido e uma amiga da vítima, que haviam sido indiciados pela Polícia Civil por suposta participação no crime, não foram alvo da denúncia da promotoria. Ele era acusado por ter transportado a ex-mulher em direção ao local onde faria o aborto e ela por ter dado a Jandyra o telefone da clínica.
A pena de cada denunciado na morte de Jandyra pode chegar a 48 anos. As dez pessoas vão responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (mediante recompensa e com uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima), fraude processual (pela mutilação do corpo da vítima, para dificultar sua identificação), destruição e ocultação de cadáver (o corpo da vítima foi queimado e seus braços, pernas e dentes não foram localizados), formação de quadrilha e por provocar aborto com o consentimento da gestante (outros dois abortos foram realizados na clínica clandestina no dia 26 de agosto).
O corpo de Jandyra foi encontrado carbonizado, sem os dentes e com os membros inferiores e superiores mutilados, para que não fosse identificado. A denúncia foi encaminhada à 4ª Vara Criminal do Rio pelo promotor Bruno de Lima Stibich, da 27ª Promotoria de Investigação Penal.
O ex-marido e uma amiga da vítima, que haviam sido indiciados pela Polícia Civil por suposta participação no crime, não foram alvo da denúncia da promotoria. Ele era acusado por ter transportado a ex-mulher em direção ao local onde faria o aborto e ela por ter dado a Jandyra o telefone da clínica.
A pena de cada denunciado na morte de Jandyra pode chegar a 48 anos. As dez pessoas vão responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (mediante recompensa e com uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima), fraude processual (pela mutilação do corpo da vítima, para dificultar sua identificação), destruição e ocultação de cadáver (o corpo da vítima foi queimado e seus braços, pernas e dentes não foram localizados), formação de quadrilha e por provocar aborto com o consentimento da gestante (outros dois abortos foram realizados na clínica clandestina no dia 26 de agosto).
O corpo de Jandyra foi encontrado carbonizado, sem os dentes e com os membros inferiores e superiores mutilados, para que não fosse identificado. A denúncia foi encaminhada à 4ª Vara Criminal do Rio pelo promotor Bruno de Lima Stibich, da 27ª Promotoria de Investigação Penal.
Agência Estado
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