domingo, 16 de novembro de 2014

O cardeal Parolin em Praga recorda santa Inês da Boémia- Não há Igreja sem caridade

2014-11-15 L’Osservatore Romano
Princesa de uma beleza rara, rejeitou categoricamente várias vezes propostas de matrimónio reais para seguir as pegadas de Francisco e Clara de Assis.
É Inês da Boémia que, na primeira metade do século XII, vendeu todos os seus bens para fundar em Praga um hospital para os pobres e para os doentes e um mosteiro para as chamadas irmãs pobres. «Mesmo tendo vivido numa época muito distante da nossa», permanece «uma santa de grande actualidade» e deixou-nos «uma rica herança espiritual: o testemunho vivo do seu amor ao Senhor, mediante o “serviço da caridade” para com os pobres, os doentes, os necessitados». O cardeal secretário de Estado Pietro Parolin caracterizou com estas palavras a figura de santa Inês, vinte e cinco anos depois da canonização, na missa celebrada em Praga na catedral de São Vito na manhã de sábado, 15 de Novembro.
O testemunho de Santa Inês enquadra-se perfeitamente na história bimilenar da Igreja que é precisamente, como dizia Paulo VI, «história da caridade». E nesta história – frisou o secretário de Estado - «insere-se a vida e a actividade da Igreja católica na República Checa». Neste sentido o purpurado quis também «recordar quanto disse o Papa Francisco aos representantes da Caritas internationalis em Maio de 2013: “Uma Igreja sem a caridade não existe”, acrescentando que a caridade é a carícia da Igreja ao seu povo; a carícia da Mãe Igreja aos seus filhos; a ternura, a proximidade».

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