Agência Ecclesia
Francisco deixa apelo a «mobilização de consciências» para defender comunidades religiosas
Cidade do Vaticano, 12 nov 2014 (Ecclesia) - O Papa Francisco condenou hoje no Vaticano as perseguições religiosas contra os cristãos e apelou a uma “mobilização de consciências” em defesa destas populações.
“Mais um vez, dirijo um forte apelo a quantos têm responsabilidade política, a nível local e internacional, bem como a todas as pessoas de boa vontade, para que se empreenda uma vasta mobilização das consciências, em favor dos cristãos perseguidos”, declarou, no final da audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
Francisco disse seguir com “grande tremor” os “dramáticos acontecimentos dos cristãos que em várias partes do mundo são perseguidos e mortos por causa do seu credo religioso”.
“Sinto a necessidade de exprimir a minha profunda vizinhança espiritual às comunidades cristãs duramente atingidas por uma violência absurda que não parece ter fim, enquanto encorajo os pastores e todos os fiéis a serem fortes e firmes na esperança”, assinalou.
O Papa sustentou que estes cristãos têm “o direito de reencontrar, nos seus próprios países, segurança e serenidade”, professando livremente a sua fé” e encerrou a sua intervenção com um convite à oração por estas comunidades religiosas.
O Relatório 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), apresentado na última semana, revelou que os cristãos são o grupo mais atingido pelas perseguições, em particular no Médio e Extremo Oriente.
O documento realça o impacto negativo da criação ou reforço de Estados uniconfessionais, como é visível no caso do autoproclamado ‘Estado Islâmico’, o ‘Daesh’.
A AIS precisa que, no período compreendido entre outubro de 2012 e julho deste ano a liberdade religiosa entrou numa fase de declínio e sublinha que os países muçulmanos são predominantes na lista de Estados com as violações mais graves.
OC
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