Ganho com plataforma na Europa é 13% maior, diz Kobalt Music.
Empresa representa 6 mil músicos, como Paul McCartney.
O serviço de streaming de músicas Spotify remunerou mais pelas canções disponibilizadas em sua plataforma durante o primeiro trimestre de 2014 do que o iTunes, da Apple, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (15) pela Kobalt Music Publishing, que representa 6 mil artistas e músicos, como Paul McCartney.
Segundo informações do selo, os artistas obtiveram retorno 13% maior do Spotify do que do iTunes. Com isso, o serviço superou a plataforma de distribuição da Apple como fonte de receita na Europa. Isso era regra até o período de outubro a dezembro de 2013, quando os ganhos dos artistas com o iTunes era 8% maior do que com o Spotify. No trimestre anterior, a diferença entre uma plataforma e outra havia sido de 32%.
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O Spotify foi colocado sob os holofotes quando a cantora Taylor Swift retirou do serviço todo seu catálogo de músicas. Ela já havia reclamado de que não só a pirataria e o compartilhamentos de canções mas também o streaming haviam “encolhido drasticamente os números de álbuns pagos”. “É minha opinião que a música não deve ser gratuita”, escreveu no jornal “Wall Street Journal”, em julho.
O Spotify pediu para a cantora reconsiderar já que suas músicas estavam em 19 milhões de listas feitas pelos usuários e o streaming de suas canções alcança 40 milhões de usuários. A decisão da cantora coincide com o lançamento de seu novo álbum “1989”.
Ainda que a diferença na remuneração aos artistas oriunda de uma plataforma e de outra tenha se invertido, a Kobalt assinala que os ganhos vindos tanto de Spotify quanto de iTunes cresceram 5% entre o terceiro trimestre de 2013 e o primeiro de 2014, na Europa. A empresa representa metade dos artistas presentes do Top 10 da revista “Billboard”.
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