23/11/2014 | domtotal.com
Quem se afastou dos que sofrem, afastou-se de Jesus.
As fontes não admitem dúvidas. Jesus vive voltado para aqueles que vê necessitados de ajuda. É incapaz de passar ao largo. Nenhum sofrimento lhe é alheio. Identifica-se com os mais pequenos e desvalidos e faz por eles tudo o que pode. Para Ele a compaixão é o primeiro. O único modo de parecer-nos com Deus: “Sejam compassivos como o vosso Pai é compassivo”.
Como nos poderá estranhar que, ao falar do Juízo final, Jesus apresente a compaixão como o critério último e decisivo que julgará as nossas vidas e a nossa identificação com Ele? Como nos poderá estranhar que se apresente identificado com todos os pobres e desgraçados da história?
Segundo o relato de Mateus, comparecem ante o Filho do Homem, ou seja, ante Jesus, o compassivo, "todas as nações". Não se faz diferenças entre “povo eleito” e “povo pagão”. Nada se diz das diferentes religiões e cultos. Fala-se de algo muito humano e que todos entendem: Que fizemos com todos os que viveram sofrendo?
O evangelista não se detém propriamente a descrever os detalhes de um juízo. O que destaca é um duplo diálogo que lança uma luz imensa sobre o nosso presente e nos abre os olhos para ver que, em definitivo, há duas formas de reagir ante os que sofrem: compadecemo-nos e os ajudamos, ou desinteressamo-nos e os abandonamos.
O que fala é um Juiz que está identificado com todos os pobres e necessitados: “Cada vez que ajudares a um destes meus pequenos irmãos, fizeste-o a Mim”. Quem se aproxima para ajudar a um necessitado, aproxima-se de Dele. Por isso estarão junto Dele no reino: “Vinde, benditos do Meu Pai”.
Logo dirige-se a quem viveu sem compaixão: “Cada vez que não ajudastes a um destes pequenos, deixastes de o fazer comigo”. Quem se afastou dos que sofrem, afastou-se de Jesus. É lógico que agora lhes diga: “Afastai-vos de Mim”. Segui o vosso caminho…
A nossa vida está-se a julgar agora mesmo. Não há que esperar nenhum juízo. Agora estamos aproximando-nos ou afastando-nos dos que sofrem. Agora estamos aproximando-nos ou afastando-nos de Cristo. Agora estamos decidindo a nossa vida.
Como nos poderá estranhar que, ao falar do Juízo final, Jesus apresente a compaixão como o critério último e decisivo que julgará as nossas vidas e a nossa identificação com Ele? Como nos poderá estranhar que se apresente identificado com todos os pobres e desgraçados da história?
Segundo o relato de Mateus, comparecem ante o Filho do Homem, ou seja, ante Jesus, o compassivo, "todas as nações". Não se faz diferenças entre “povo eleito” e “povo pagão”. Nada se diz das diferentes religiões e cultos. Fala-se de algo muito humano e que todos entendem: Que fizemos com todos os que viveram sofrendo?
O evangelista não se detém propriamente a descrever os detalhes de um juízo. O que destaca é um duplo diálogo que lança uma luz imensa sobre o nosso presente e nos abre os olhos para ver que, em definitivo, há duas formas de reagir ante os que sofrem: compadecemo-nos e os ajudamos, ou desinteressamo-nos e os abandonamos.
O que fala é um Juiz que está identificado com todos os pobres e necessitados: “Cada vez que ajudares a um destes meus pequenos irmãos, fizeste-o a Mim”. Quem se aproxima para ajudar a um necessitado, aproxima-se de Dele. Por isso estarão junto Dele no reino: “Vinde, benditos do Meu Pai”.
Logo dirige-se a quem viveu sem compaixão: “Cada vez que não ajudastes a um destes pequenos, deixastes de o fazer comigo”. Quem se afastou dos que sofrem, afastou-se de Jesus. É lógico que agora lhes diga: “Afastai-vos de Mim”. Segui o vosso caminho…
A nossa vida está-se a julgar agora mesmo. Não há que esperar nenhum juízo. Agora estamos aproximando-nos ou afastando-nos dos que sofrem. Agora estamos aproximando-nos ou afastando-nos de Cristo. Agora estamos decidindo a nossa vida.
Instituto Hunitas Unisinos, 21-11-2014.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado no Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25, 31-46 que corresponde a Solenidade de Cristo Rei, Ciclo A do Ano Litúrgico.
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