terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vaticano condena suicídio assistido de americana com câncer terminal

 04/11/2014 19h12

Brittany Maynard, de 29 anos, morreu no sábado (1), no Oregon.
Monsenhor diz que não a julga, mas considera seu ato 'repreensível'.

Da AP
Brittany Maynard e seu marido, Dan Diaz, em foto não datada (Foto: Reuters/http://www.thebrittanyfund.org/Handout)Brittany Maynard e seu marido, Dan Diaz, em foto não datada (Foto: Reuters/http://www.thebrittanyfund.org/Handout)
O principal oficial de bioética do Vaticano chamou de “repreensível” o suicídio de uma americana que sofria de câncer cerebral em estágio terminal e declarou que queria morrer com dignidade.
O monsenhor Ignacio Carrasco de Paula, chefe da Academia Pontifica para a Vida, disse à agência de notícias Ansa na terça (4) que “dignidade é diferente de colocar fim à própria vida”.
"O suicídio não é uma coisa boa. É uma coisa ruim, porque diz não à vida e a tudo que ela significa com respeito à nossa missão no mundo e com aqueles ao nosso redor", acrescentou.

O suicídio de Brittany Maynard no sábado, no Oregon, após uma declaração pública que visava chamar atenção sobre o assunto, despertou debates sobre o suicídio assistido para os doentes em estágio terminal.

Carrasco de Paula disse que “o ato de Brittany Maynard em si é repreensível, mas o que aconteceu em sua consciência não sabemos”.

Ele foi cauteloso ao afirmar que não estava jugando indivíduos, mas que “o gesto em si deveria ser condenado”.

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