sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Versos, brilhos

07/11/2014  |  domtotal.com

Nesta sexta-feira (7) o Blog Cultura trás um pouco do poeta, contista e cronista Carlos Drummond de Andrade.

Por Carlos Ávila

“Avec une seule caresse/je te fais brîller de tout son éclat” (Com uma só carícia/ te faço brilhar em todo o seu esplendor) – estes bonitos versos do poeta francês Paul Éluard (1895/1952) fazem pensar nos versos que ficam na nossa memória, que volta e meia ecoam no nosso pensamento. Versos que perduram através do tempo e nos acompanham. Um ou dois versos são sempre mais fáceis de lembrar, ou de memorizar, do que todo o texto de um poema, vários versos (ou linhas) que compõem e estruturam um poema, mesmo relativamente curto.

Todos nós temos nossos versos preferidos. Manuel Bandeira destacava sempre que o mais belo verso da língua portuguesa para ele era de uma canção popular: “Tu pisavas nos astros distraída”. Trata-se de um verso do letrista Orestes Barbosa, da conhecidíssima “Chão de Estrelas” – música e gravação de Sílvio Caldas. Versos de canções populares (poesia para ser cantada, à maneira dos antigos trovadores provençais?), não só de poemas, marcaram e marcam a todos. Aliás, versos de canções populares são mais fáceis ainda de se memorizar, pelo acoplamento da palavra ao som – a uma linha melódica tonal e reconhecível pelas pessoas.
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