2014-12-06 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta edição voltamos ao ano de 1975, quando Alcione alcançaria o sucesso com sua voz e interpretações inconfundíveis para o clássico “Não deixe o samba morrer”.
Ao site Farofafa a cantora maranhense fala dos compositores e que, em um primeiro momento, a música foi considerada de pouco apelo comercial.
“Edson e Aloísio são dois baianos que moravam em São Paulo. Uma cantora novata chegou pra cantar aqui no Rio, na casa Black Horse, onde eu cantava. O nome dela era… Vou lembrar depois. Eu estava escolhendo músicas pro meu repertório, e disse: ‘Minha colega, que música bonita, onde você achou?’. Ela respondeu: ‘Eu queria gravar, mas meu produtor disse que não é muito comercial’. Eu me calei. Me calei, aprendi a música, no dia de colocar meu repertório eu levei. E hoje é uma música que praticamente construiu minha carreira”, disse a Marrom.
Em entrevista a Sandra Dutra, durante a Jam Session deste ano em Montreaux, na Suíça, Alcione falou de sua devoção a Nossa Senhora:
“Eu sou devota de Nossa Senhora! Todas as vezes que eu vou a Portugal, a minha primeira viagem é ir a Fátima. Peço pelos meus amigos doentes, peço pela minha família, peço por mim para que me dê forças e saúde para continuar fazendo meu trabalho. E Nossa Senhora tem me atendido sempre, graças a Deus”.
Inspirada na histórica interpretação de Alcione, a cavaquinhista italiana Sabriesse apresenta a sua versão para “Não deixe o samba morrer”, registrada na Sala Assunta, no Vaticano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário