Levantamento feito pelo Observatório mostra que as disputas por novas áreas provocaram a morte de mais de 70.
Nos últimos dois anos, o número de conflitos em decorrência da atividade de mineração na América Latina passou de 169, em 2012, para 211 este ano. Levantamento feito pelo Observatório de Conflitos de Mineração da América Latina mostra que as disputas por novas áreas ou manutenção de locais de escavação provocaram a morte de mais de 70 pessoas nos últimos cinco anos. No Brasil, no mesmo período, o observatório, composto por 40 organizações que tratam do tema, identificou 20 conflitos, em seis estados.
Os números foram apresentados durante o encontro Igrejas e Mineração, em Brasília. No evento, mais de 90 pessoas, entre religiosos e especialistas, de 13 países do continente, discutiram os problemas relacionados à mineração. Eles debateram ações a serem adotadas pelos governos latino-americanos para minimizar os efeitos da atividade ao meio ambiente e às comunidades que vivem próximas às escavações.
Para César Padilha, coordenador-geral do Observatório de Conflitos de Mineração da América Latina, a atividade mineradora precisa ser rediscutida. “Os minerais na terra estão acabando, já não se encontram minas com tantos minerais. Para se obter ouro, por exemplo, significa extrair dois gramas por tonelada [de terra]. A mineração está enfrentando hoje problemas econômicos”, frisou.
Para Padilha, somente a redução mineração provocará a queda do número de conflitos e mortes relacionados a atividade. O secretário da Conferência Episcopal Latino Americana, Pedro Hughes, os governo têm que agir para garantir os direitos das comunidades. “Não queremos acabar com a mineração, mas sim defender que ela seja feita respeitando os direitos humanos dos povos afetados e o meio ambiente”.
De acordo com o presidente da Comissão das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Guilherme Werlang, no documento final do encontro as entidades religiosas defenderão mudanças legislativas para restringir a mineração e a proteção das comunidades afetadas pela atividade.
Os números foram apresentados durante o encontro Igrejas e Mineração, em Brasília. No evento, mais de 90 pessoas, entre religiosos e especialistas, de 13 países do continente, discutiram os problemas relacionados à mineração. Eles debateram ações a serem adotadas pelos governos latino-americanos para minimizar os efeitos da atividade ao meio ambiente e às comunidades que vivem próximas às escavações.
Para César Padilha, coordenador-geral do Observatório de Conflitos de Mineração da América Latina, a atividade mineradora precisa ser rediscutida. “Os minerais na terra estão acabando, já não se encontram minas com tantos minerais. Para se obter ouro, por exemplo, significa extrair dois gramas por tonelada [de terra]. A mineração está enfrentando hoje problemas econômicos”, frisou.
Para Padilha, somente a redução mineração provocará a queda do número de conflitos e mortes relacionados a atividade. O secretário da Conferência Episcopal Latino Americana, Pedro Hughes, os governo têm que agir para garantir os direitos das comunidades. “Não queremos acabar com a mineração, mas sim defender que ela seja feita respeitando os direitos humanos dos povos afetados e o meio ambiente”.
De acordo com o presidente da Comissão das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Guilherme Werlang, no documento final do encontro as entidades religiosas defenderão mudanças legislativas para restringir a mineração e a proteção das comunidades afetadas pela atividade.
Agência Brasil
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