Brasileiro comemorou com familiares e amigos e diz que título não tirará pressão de suas costas.
O começo de uma nova era do surf. Era assim que as milhares de pessoas na areia de Pipeline tentavam descrever o momento único que estavam vivendo. As bandeiras verde-e-amarelas ofuscavam qualquer grito que ousasse soar mais alto que o hino da multidão: "vai Medina! Aqui é Brasil", gritou uma torcedora quando o australiano Mick Fanning passou ao seu lado.
Mesmo em uma língua diferente da que os que frequentam o circuito mundial estão acostumados a ouvir, todos no Havaí entenderam o recado.
“Isso é mais que histórico! Se fosse outro esporte que já fosse tradição no Brasil, mas campeão mundial de surf? (risos). Meu irmão, é um fato histórico, inédito. Eu acho que é o início de uma história que ele está começando a escrever agora. Eu acho que ele está abrindo uma porta pra muitos jovens. Ele está transformando o Brasil. De repente, o Brasil pode ser o novo país do surfe, vai saber. Aliás, agora é o atual país do surfe, né?”, comemorou Pedro Scooby, surfista big rider (de ondas gigantes) e amigo de Gabriel.
E engana-se quem acha que a pressão que Gabriel Medina, de apenas 20 anos, carregava nas costas acabou com a taça levantada. Segundo o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, este é um peso que terá que carregar por bastante tempo, mas com muito prazer.
“Sem o resultado já estava mudando a vida de muita gente, né. Agora então é uma responsabilidade muito grande. Mas eu sei disso e acho que isso é bom”, declarou Medina.
Não precisava dizer muito, já que o brilho nos olhos do garoto deixavam claro que tudo valeu a pena.
“Eu sempre tive um sonho, eu treinei, eu recebi vários "nãos" dos meus pais. Eu não entendia o porquê, eu achava que eles eram chatos. Mas hoje eu estou entendendo tudo”, lembrou.
Chatices
Um dos reesposáveis pelas "chatices" e pelo caminho trilhado por Gabriel não se continha de tanta alegria. Charles Saldanha, padrasto e treinador de Medina, esperou até o último segundo para comemorar o título.
“É um sentimento de anestesia com alegria. A ficha não caiu. Vou te falar a verdade, a gente não sabe, eu não sei, acho que o Gabriel também não sabe o que aconteceu ainda direito. Eu só sei que hoje (sexta) ele fez um excelente campeonato. E ele surpreendeu mais uma vez. Porque era a imprensa inteira falando, não a brasileira, mas principalmente a imprensa de fora, duvidando do Gabriel em Backdoor (onde que vai para a direita): Ah, se tiver Backdoor pode ser que o Gabriel perca e tal. Já o brasileiro, como sempre acreditando porque sabe o potencial do Gabriel e porque acredita mesmo. E acabaram as ondas rolando mais pra Backdoor, e o Gabriel mostrou que ele sabe surfar de um lado, do outro lado, e se precisar dar pirueta, se precisar voar, se precisar chover, ele vai fazer chover”, afirmou Saldanha.
Chuva não precisa! Bastaram os incríveis tubos de tirar o fôlego de quem não estava nem no mar. Foram fortes emoções para aqueles que torciam da areia, mas um coração em especial era o mais apertado de todos no Havaí, o de Simone Medina, mãe do campeão.
“Nossa! Eu não sei nem o que que eu estou sentindo, sério. Está tudo tão misturado. Meu filho me abraçou e chorou tanto, tanto, tanto. Como se ele tivesse precisando de um colo, sabe?”,, disse Simone aos amigos durante a comemoração.
Depois da angústia nos longos dias de espera por ondas, Medina se consagrou em tubos já desacreditados pela previsão. Ao estilo havaiano, de coroa de flores, ele levantou a tão sonhada taça em frente a uma multidão de torcedores. E não a largou mais.
“Ela é linda, quero ficar com ela por muitos anos ainda!”, festejou.
LEIA TAMBÉM: Gabriel Medina é campeão mundial de surfe
Mesmo em uma língua diferente da que os que frequentam o circuito mundial estão acostumados a ouvir, todos no Havaí entenderam o recado.
“Isso é mais que histórico! Se fosse outro esporte que já fosse tradição no Brasil, mas campeão mundial de surf? (risos). Meu irmão, é um fato histórico, inédito. Eu acho que é o início de uma história que ele está começando a escrever agora. Eu acho que ele está abrindo uma porta pra muitos jovens. Ele está transformando o Brasil. De repente, o Brasil pode ser o novo país do surfe, vai saber. Aliás, agora é o atual país do surfe, né?”, comemorou Pedro Scooby, surfista big rider (de ondas gigantes) e amigo de Gabriel.
E engana-se quem acha que a pressão que Gabriel Medina, de apenas 20 anos, carregava nas costas acabou com a taça levantada. Segundo o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, este é um peso que terá que carregar por bastante tempo, mas com muito prazer.
“Sem o resultado já estava mudando a vida de muita gente, né. Agora então é uma responsabilidade muito grande. Mas eu sei disso e acho que isso é bom”, declarou Medina.
Não precisava dizer muito, já que o brilho nos olhos do garoto deixavam claro que tudo valeu a pena.
“Eu sempre tive um sonho, eu treinei, eu recebi vários "nãos" dos meus pais. Eu não entendia o porquê, eu achava que eles eram chatos. Mas hoje eu estou entendendo tudo”, lembrou.
Chatices
Um dos reesposáveis pelas "chatices" e pelo caminho trilhado por Gabriel não se continha de tanta alegria. Charles Saldanha, padrasto e treinador de Medina, esperou até o último segundo para comemorar o título.
“É um sentimento de anestesia com alegria. A ficha não caiu. Vou te falar a verdade, a gente não sabe, eu não sei, acho que o Gabriel também não sabe o que aconteceu ainda direito. Eu só sei que hoje (sexta) ele fez um excelente campeonato. E ele surpreendeu mais uma vez. Porque era a imprensa inteira falando, não a brasileira, mas principalmente a imprensa de fora, duvidando do Gabriel em Backdoor (onde que vai para a direita): Ah, se tiver Backdoor pode ser que o Gabriel perca e tal. Já o brasileiro, como sempre acreditando porque sabe o potencial do Gabriel e porque acredita mesmo. E acabaram as ondas rolando mais pra Backdoor, e o Gabriel mostrou que ele sabe surfar de um lado, do outro lado, e se precisar dar pirueta, se precisar voar, se precisar chover, ele vai fazer chover”, afirmou Saldanha.
Chuva não precisa! Bastaram os incríveis tubos de tirar o fôlego de quem não estava nem no mar. Foram fortes emoções para aqueles que torciam da areia, mas um coração em especial era o mais apertado de todos no Havaí, o de Simone Medina, mãe do campeão.
“Nossa! Eu não sei nem o que que eu estou sentindo, sério. Está tudo tão misturado. Meu filho me abraçou e chorou tanto, tanto, tanto. Como se ele tivesse precisando de um colo, sabe?”,, disse Simone aos amigos durante a comemoração.
Depois da angústia nos longos dias de espera por ondas, Medina se consagrou em tubos já desacreditados pela previsão. Ao estilo havaiano, de coroa de flores, ele levantou a tão sonhada taça em frente a uma multidão de torcedores. E não a largou mais.
“Ela é linda, quero ficar com ela por muitos anos ainda!”, festejou.
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Lance
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