De olho no aumento de turistas, empresários do litoral paulista reajustam preço em até 50%.
De olho nos 2,5 milhões de turistas que deverão passar o ano-novo no litoral norte de São Paulo, pousadas, hotéis, restaurantes e prestadores de serviços reajustaram seus preços para o público final, de 30% a 50%. A constatação é feita por moradores e turistas, que sentem a diferença no bolso. Nas praias do litoral sul do estado, uma das principais queixas dos visitantes nesse domingo (28), também era sobre os preços das comidas e bebidas oferecidas à beira-mar.
Por meio de vendedores ambulantes, o preço da cerveja varia entre R$ 6 e 12 nas praias do litoral norte, enquanto o refrigerante em lata é comercializado por R$ 7 em média. No Guarujá, geralmente vendida a R$ 5 na praia, a lata de cerveja pode custar até R$ 7 nas barracas mais caras. O preço da água de coco é R$ 6 e da água natural, de pelo menos R$ 3. A porção inteira de camarões ou de merluza dificilmente sai a menos de R$ 45.
Para economizar, bolsas térmicas e isopores com bebidas e petiscos são estratégias comuns. "Compramos no supermercado e trazemos quase tudo de casa para nós e as crianças", afirmou o empresário Joaquim Carqueijo, de 41 anos, que veio com a família da capital para passar o réveillon na Praia de Pitangueiras, no Guarujá. "Só compramos das barracas daqui quando os nossos acabam. Se não for assim, gastamos muito dinheiro."
Mesmo com as praia lotadas no último domingo do ano, para o comércio do Guarujá a queixa é de que o movimento recuou. "Acho que caiu pelo menos 20% em relação ao ano passado", estima Carlos Alberto dos Santos, conhecido como Mineiro. Dono de uma barraca de petiscos e bebidas, ele tem 48 anos e quase 30 no comércio de praia do Guarujá.
Litoral norte
Em um restaurante da Praia de Camburi, em São Sebastião, todos os itens do cardápio tiveram seus preços reajustados. Um dos pratos mais pedidos, o filé mignon à parmegiana, passou de R$ 82 (em novembro) para R$ 145.
A diferença foi notada pela empresária paulistana Mariana Domingues, de 42 anos, que tem casa no local e costuma jantar no local quando desce à praia. "Percebi que todos os pratos deste restaurante aumentaram mais de 50%, assim como as bebidas. Mas todos os anos é assim. Enfiam a faca sem dó."
O advogado aposentado Eduardo Freire, de 72 anos, queixava-se na tarde deste domingo do valor que foi cobrado por um filé de peixe em um restaurante em Ilhabela. "Acho muito caro pagar R$ 68 em um filé, que acompanha apenas arroz e fritas. Com esse valor creio que daria para comprar uns 6 quilos deste mesmo peixe", comparou o advogado, que também reclamou da demora no atendimento. "O prato demorou uma hora e as batatas chegaram frias."
O casal de turistas Ana Paula de Oliveira, de 22 anos, e Juliano Meira, de 26, tenta fugir dos preços altos levando bebidas para a praia em um isopor. "Os comerciantes reclamam quando os turistas levam as bebidas, mas comprei em São Paulo latinhas de cerveja a R$ 2,99, enquanto nos bares não achamos por menos de R$ 8.
Por meio de vendedores ambulantes, o preço da cerveja varia entre R$ 6 e 12 nas praias do litoral norte, enquanto o refrigerante em lata é comercializado por R$ 7 em média. No Guarujá, geralmente vendida a R$ 5 na praia, a lata de cerveja pode custar até R$ 7 nas barracas mais caras. O preço da água de coco é R$ 6 e da água natural, de pelo menos R$ 3. A porção inteira de camarões ou de merluza dificilmente sai a menos de R$ 45.
Para economizar, bolsas térmicas e isopores com bebidas e petiscos são estratégias comuns. "Compramos no supermercado e trazemos quase tudo de casa para nós e as crianças", afirmou o empresário Joaquim Carqueijo, de 41 anos, que veio com a família da capital para passar o réveillon na Praia de Pitangueiras, no Guarujá. "Só compramos das barracas daqui quando os nossos acabam. Se não for assim, gastamos muito dinheiro."
Mesmo com as praia lotadas no último domingo do ano, para o comércio do Guarujá a queixa é de que o movimento recuou. "Acho que caiu pelo menos 20% em relação ao ano passado", estima Carlos Alberto dos Santos, conhecido como Mineiro. Dono de uma barraca de petiscos e bebidas, ele tem 48 anos e quase 30 no comércio de praia do Guarujá.
Litoral norte
Em um restaurante da Praia de Camburi, em São Sebastião, todos os itens do cardápio tiveram seus preços reajustados. Um dos pratos mais pedidos, o filé mignon à parmegiana, passou de R$ 82 (em novembro) para R$ 145.
A diferença foi notada pela empresária paulistana Mariana Domingues, de 42 anos, que tem casa no local e costuma jantar no local quando desce à praia. "Percebi que todos os pratos deste restaurante aumentaram mais de 50%, assim como as bebidas. Mas todos os anos é assim. Enfiam a faca sem dó."
O advogado aposentado Eduardo Freire, de 72 anos, queixava-se na tarde deste domingo do valor que foi cobrado por um filé de peixe em um restaurante em Ilhabela. "Acho muito caro pagar R$ 68 em um filé, que acompanha apenas arroz e fritas. Com esse valor creio que daria para comprar uns 6 quilos deste mesmo peixe", comparou o advogado, que também reclamou da demora no atendimento. "O prato demorou uma hora e as batatas chegaram frias."
O casal de turistas Ana Paula de Oliveira, de 22 anos, e Juliano Meira, de 26, tenta fugir dos preços altos levando bebidas para a praia em um isopor. "Os comerciantes reclamam quando os turistas levam as bebidas, mas comprei em São Paulo latinhas de cerveja a R$ 2,99, enquanto nos bares não achamos por menos de R$ 8.
Agência Estado
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