sábado, 6 de dezembro de 2014

Mensagem de reconciliação, paz e fraternidade, entre cristãos e muçulmanos

014-12-06 Rádio Vaticana

Roma (RV) – Concluiu-se, nesta quinta-feira (4), em Roma, o III Encontro Cristão-muçulmano, sobre o tema “Cristãos e muçulmanos: confiantes na sociedade”, que contou com a participação de numerosos líderes religiosos e estudiosos católicos, anglicanos, sunitas e xiitas do mundo inteiro.
Os participantes, que, inauguraram seus trabalhos de dois dias, com a audiência papal, na quarta-feira (2), reuniram-se com o intuito de promover as relações entre as religiões e as culturas, como também enfrentar as questões de conflito, sobretudo entre os seguidores das duas religiões.
Os participantes no encontro inter-religioso expressaram sua preocupação pelo momento dramático em que vivem alguns países, de modo especial o Oriente Médio e certos países africanos, onde se registram violências cruéis e desumanas inéditas.
Ao término do encontro, houve um ato público, do qual participaram, entre outros, a delegação Vaticana, guiada pelo Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo inter-religioso, alguns diplomatas credenciados junto à Santa Sé, pessoas engajadas pelo diálogo inter-religioso e jornalistas.
Na conclusão dos trabalhos, os presentes publicaram uma Mensagem final de reconciliação, paz e fraternidade, caracterizada pelo mútuo respeito, abertura e escuta.
O próximo encontro se realizará em Teerã, em 1016. No entanto, o Cardeal Tauran fez a seguinte avaliação dos trabalhos deste ano:
“Passamos do encontro ao diálogo; cultivamos o diálogo por três anos. Agora é preciso caminhar juntos e agir juntos. Por isso, neste encontro, propomos iniciativas muito concretas, não obstante a presença, no mundo em que vivemos, de uma crise da cultura, que comporta a ruptura da transmissão dos valores. Neste sentido, é importante uma séria educação, porque, hoje, os jovens não têm modelos e são herdeiros sem herança. Enfim, a situação atual não é nada fácil e, de consequência, o diálogo se torna cada vez mais necessário. Não temos alternativa ou uma terceira opção: “guerra ou paz”. (MT)
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(from Vatican Radio)

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