Lista tem também Taylor Swift, Michael Jackson, Iggy Azalea e Lily Allen.
Ano teve 'boy band punk', hit sobre beleza 'acima do peso' e volta do Skank.
Trilha para fossa, o Coldplay lançou CD "viajado" e mais eletrônico. Sexto trabalho do quarteto inglês, "Ghost stories" é o disco mais eletrônico e menos roqueiro deles. As nove músicas são uma trilha para estar na fossa: combinam com o fim do casamento do vocalista Chris Martin com Gwyneth Paltrow. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
O One Direction envelheceu sem perder a ternura com "Four". Os ex-moleques, juntos no programa "X-Factor" aos 17, chegaram aos 21. Estourado o tempo regulamentar teen, a boy band tentou crescer, mas sem romper com a paixão adolescente. Apresentaram semibaladas genéricas, sintetizadores e guitarras menos teen. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
Taylor Swift conseguiu pensar e dançar em "1989", disco com letras inspiradas. A cantora americana fala sobre o amor nos tempos do Tinder com desenvoltura e não arma duetos com gente do rap ou R&B. Com autoajuda e autozoação (mas sem tanto Auto-Tune), mostrou estar mais pronta do que divas menos novinhas. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
O Foo Fighters rodou os EUA e voltou com muito grito e músicas longas. Em "Sonic highways", Grohl levou a banda para oito cidades diferentes dos EUA, com uma música e um convidado especial para cada faixa. Projeto ousado, mas faltou maneirar o ego. Renderia um EP. Virou um álbum cheio de canções esticadas. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
O segundo CD póstumo de Michael Jackson é menos "fake". Foi fácil constatar que "Xscape" é melhor do que o primeiro lançado após a morte do cantor. O trabalho é mais cuidadoso, mas ainda assim fica em um espaço nada nobre da discografia. No geral, é um disco ruim e feito com sobras dos anos 80, 90 e 2000. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
O 5 Seconds of Summer quis ser "boy band punk" com peso e pose. O quarteto australiano não é exatamente uma boy band. Eles mesmos tocam riffs pesados e nervosinhos. Para ser punk, porém, faltou um mínimo da rebeldia do estilo. Mas conseguiram levar guitarras de volta às paradas adolescentes. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
"Barbie rapper", a australiana Iggy Azalea exaltou dinheiro e desdenhou do amor em "The new classic". O que botou "Fancy" acima do disco mediano foi o refrão matador da inglesa Charlie XCX. Deu alívio de diversão ao falatório egocêntrico. Iggy tem boas ideias, apesar de desperdiçar parte delas exaltando supostas virtudes. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
"Songs of innocence" trouxe o U2 remetendo ao passado, mas o download gratuito no iTunes mirou o futuro do mercado. Com conteúdo básico e saudosista, o grupo homenageou a mãe de Bono e falecidos ídolos punk: Ramones em "The miracle (of Joey Ramone)" e Clash em "This is where you can reach me now". LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
Meghan Trainor exaltou a beleza "acima do peso" e foi atacada por crítica a magras. Um dos hits do ano, "All about that bass" comparou o "peso" do contrabaixo, irresistivelmente dançante, ao peso da cantora, acima da média de estrelas pop. O capricho na produção é inquestionável e a letra despertou discussão entre mulheres. LEIA CRÍTICA.
Lily Allen voltou com pop doce, após 5 anos e 2 filhas. "Sheezus" é menos amargo e ácido do que os anteriores. Mas ela ainda mostrou investir em pop eletrônico com letras irônicas sobre relacionamentos, Instagram e "divas". Apostou em baladas legais com açúcar e dois decentes flertes com o R&B. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
O grupo californiano Weezer lançou o melhor disco em 13 anos com peso e parceiros pop. Com seu nono CD, "Everything will be alright in the end", o grupo cantou que os bons tempos voltaram. As 13 novas músicas fizeram lembrar 2001, ano de "Green Album", outro disco com o atual produtor Ric Ocasek. LEIA A CRÍTICA DO DISCO.
"Velocia", primeiro de inéditas do Skank em seis anos, é o melhor do grupo em muito, muito tempo. Quem acompanha o quarteto merecia um disco destes, com baladas, reggaes e pop rocks bem acima da média do que é tocado em rádios. A banda reforçou parceria com Nando Reis e investiu em novos colaboradores. LEIA A CRÍTICA DO DISCO
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