2014-12-01 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – “A única coisa que a Igreja Católica deseja e que eu busco, como Bispo de Roma – disse o Papa na etapa crucial de sua visita à Turquia – é a comunhão com as Igrejas ortodoxas”. Às palavras, seguiram-se os gestos: no calar da noite de sábado, 29, Francisco terminou seu encontro com Bartolomeu, após a oração ecumênica no Fanar, pedindo a benção do Patriarca Ortodoxo para si e para a Igreja de Roma. O Pontífice romano se apoiou no peito do Patriarca, que lhe beijou a cabeça.
Fortemente simbólico e inédito para um Papa, o gesto de Bergoglio tem grande dimensão ecumênica e pressupõe repercussões positivas no diálogo entre católicos e ortodoxos. Surpreendente como o seu primeiro inclino aos fiéis, recém-eleito, em 13 de março de 2013, na Praça São Pedro, ao pedir a benção de Deus. Outras vezes Francisco repetiu esta atitude, sempre diante de seu rebanho.
De semelhante importância recordamos também o gesto do Papa João Paulo II, em 4 de outubro de 2003. Wojtyla, recebendo no Vaticano o Primaz da Igreja Anglicana Rowan Williams, beijou a sua mão.
(CM)
(from Vatican Radio)
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