22/12/2014 | domtotal.com
163 obras vindas de todo o mundo compõem a exposição que fica em Madrid até janeiro.
Por Marco Lacerda*
Acaba de ser inaugurada no Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid, a primeira exposição monográfica dedicada ao surrealismo e ao sonho. Com um total de 163 obras de grandes mestres surrealistas – André Breton, Salvador Dalí, Paul Delvaux, Yves Tanguy, Joan Miró, René Magritte, Max Ernst, André Masson, Jean Arp o Man Ray – a exposição propõe uma apresentação temática da aproximação plástica dos artistas surrealistas ao universo onírico.
As obras reunidas foram cedidas por museus, galerias e colecionadores particulares de todo o mundo, como o Centro Pompidou (Paris), Tate Modern (Londres), Museu de Arte Moderna e o Metropolitan (Nova York), entre outros.
O surrealismo não é apenas um movimento artístico, mas uma atitude diante da vida que tem sua principal chave na visão de imagens interiores às quais se chega pelo fluxo do desejo. Suas premissas influenciaram de maneira decisiva toda a arte posterior e a sensibilidade contemporânea. A presente exposição pretende mostrar que esses sinais tem sua raiz mais profunda na vinculação surrealista entre o sonho e a imagem.
Mistério moderno
Para tanto, a mostra recolhe, em toda a sua variedade e riqueza, os diversos suportes que tornam clara esta relação: pintura, desenho, colagem, objetos, esculturas, fotografia e cinema. O horizonte criativo dos surrealistas se estendia a todos os registros capazes de enriquecer e expandir a mente, suas portas se abriram a pintores, escultores, fotógrafos e cineastas que, numa época de grandes avanços tecnológicos na produção e reprodução de imagens, foram os primeiros a adotar a fusão dos gêneros expressivos e uma estética multimídia.
Dentro dessa perspectiva foi crucial o papel desempenhado pelo cinema: na sala escura se produzia o encontro com o insólito, com o maravilhoso, sem que houvesse nenhuma pré-determinação ou consciência. Era o âmbito do sonho com os olhos abertos olhando a grande tela. Nas salas de cinema “é onde se celebra o único mistério absolutamente moderno”, escreveu André Breton.
"Surrealismo e sonho - A exposição". Veja o vídeo:
As obras reunidas foram cedidas por museus, galerias e colecionadores particulares de todo o mundo, como o Centro Pompidou (Paris), Tate Modern (Londres), Museu de Arte Moderna e o Metropolitan (Nova York), entre outros.
O surrealismo não é apenas um movimento artístico, mas uma atitude diante da vida que tem sua principal chave na visão de imagens interiores às quais se chega pelo fluxo do desejo. Suas premissas influenciaram de maneira decisiva toda a arte posterior e a sensibilidade contemporânea. A presente exposição pretende mostrar que esses sinais tem sua raiz mais profunda na vinculação surrealista entre o sonho e a imagem.
Mistério moderno
Para tanto, a mostra recolhe, em toda a sua variedade e riqueza, os diversos suportes que tornam clara esta relação: pintura, desenho, colagem, objetos, esculturas, fotografia e cinema. O horizonte criativo dos surrealistas se estendia a todos os registros capazes de enriquecer e expandir a mente, suas portas se abriram a pintores, escultores, fotógrafos e cineastas que, numa época de grandes avanços tecnológicos na produção e reprodução de imagens, foram os primeiros a adotar a fusão dos gêneros expressivos e uma estética multimídia.
Dentro dessa perspectiva foi crucial o papel desempenhado pelo cinema: na sala escura se produzia o encontro com o insólito, com o maravilhoso, sem que houvesse nenhuma pré-determinação ou consciência. Era o âmbito do sonho com os olhos abertos olhando a grande tela. Nas salas de cinema “é onde se celebra o único mistério absolutamente moderno”, escreveu André Breton.
"Surrealismo e sonho - A exposição". Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do DomTotal.
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