Por Marco Lacerda*
Uma viagem em oitenta telas pelas origens de uma escola fundamental da pintura.
O museu Thyssen-Bornmisza apresenta a primeira exposição na Espanha do impressionismo norte-americano. Com curadoria de Katherine Bourguignon, responsável pela Terra Foundation for American Art Europe e especialista em arte francesa e americana do final do século 19 e começo do século 20, a mostra já foi apresentada no Museu de Impressionismos de Giverny e nas galerias nacionais da Escócia e de Edimburgo e revela, através de 80 pinturas, o modo como os artistas norte-americanos descobriram o impressionismo nas décadas 1880 e 1890. A exposição fica em cartaz até o final de fevereiro.
Apesar de artistas como Mary Cassatt e John Singer Sargent terem vivido e exposto na França durante anos, onde mantiveram relações estreitas com Degas e Monet, foi necessário esperar até que se realizasse a exposição de impressionismo francês organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, em Nova York, para que os norte-americanos começassem a fazer uso daquela nova forma de usar os pincéis, as cores brilhantes e os temas modernos do movimento francês. Alguns se animaram inclusive a viajar a Paris para conhecer a nova onda na fonte.
As obras de Cassatt, Sargent e Whistler reunidas na exposição revelam o papel desses artistas no desenvolvimento do impressionismo na Europa, enquanto as de Theodore Robinson e Childe Hassan mostram uma assimilação mais gradual da nova técnica. Da mesma forma, outros pintores norte-americanos, sem jamais terem contato direto com os impressionistas, souberam adaptar suas ideias e forma de pintar aos temas nacionais e seduzir assim um novo público para as artes plásticas.
Todas as obras estão acompanhadas por telas de Monet, Manet, Degas e Morisot, que servem para contextualizar e estabelecer um interessante diálogo. Para os pintores norte-americanos que queriam participar da modernidade europeia era imprescindível passar uma temporada em Paris visitando o Louvre e o Salão Anual e fazendo algum curso nos numerosos estúdios e academias que surgiam. James McNeill Whistler foi um dos primeiros, seguido por Mary Cassat. Em 1874, quando Paris se levantava da guerra franco-prussiana, chegou uma segunda leva de pintores gringos como John Singer Sargen e Theodore Robinson.
Apesar de artistas como Mary Cassatt e John Singer Sargent terem vivido e exposto na França durante anos, onde mantiveram relações estreitas com Degas e Monet, foi necessário esperar até que se realizasse a exposição de impressionismo francês organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, em Nova York, para que os norte-americanos começassem a fazer uso daquela nova forma de usar os pincéis, as cores brilhantes e os temas modernos do movimento francês. Alguns se animaram inclusive a viajar a Paris para conhecer a nova onda na fonte.
As obras de Cassatt, Sargent e Whistler reunidas na exposição revelam o papel desses artistas no desenvolvimento do impressionismo na Europa, enquanto as de Theodore Robinson e Childe Hassan mostram uma assimilação mais gradual da nova técnica. Da mesma forma, outros pintores norte-americanos, sem jamais terem contato direto com os impressionistas, souberam adaptar suas ideias e forma de pintar aos temas nacionais e seduzir assim um novo público para as artes plásticas.
Todas as obras estão acompanhadas por telas de Monet, Manet, Degas e Morisot, que servem para contextualizar e estabelecer um interessante diálogo. Para os pintores norte-americanos que queriam participar da modernidade europeia era imprescindível passar uma temporada em Paris visitando o Louvre e o Salão Anual e fazendo algum curso nos numerosos estúdios e academias que surgiam. James McNeill Whistler foi um dos primeiros, seguido por Mary Cassat. Em 1874, quando Paris se levantava da guerra franco-prussiana, chegou uma segunda leva de pintores gringos como John Singer Sargen e Theodore Robinson.
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do Domtotal.
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