Rafael Dahis integrou equipe em San Francisco após sucesso da Copa.
Alta interação é diferencial dos usuários do país e da América Latina.
Após o burburinho que a Copa do Mundo realizada no Brasil gerou em todo o mundo, principalmente via redes sociais, o Twitter resolveu levar aos Estados Unidos um executivo brasileiro para fazer o público latino-americanos continuar a tuitar. Com apenas 26 anos, o carioca Rafael Dahis passou a integrar a equipe que desenvolve as novas funções da empresa em San Francisco, na Califórnia.
saiba mais
“Meu objetivo aqui é garantir que a gente está levando em consideração todas as especificidades, características e desejos dos usuários da América Latina”, afirma ao G1. Além de entender o comportamento dos latinos, e sobretudo dos brasileiros, está entre as atribuições de Dahis criar serviços.
Lançado há um mês, a ferramenta “Enquanto você esteve longe” é uma das que devem atingir em cheio os latinos, apesar de ser pensada para funcionar em escala global, avalia Dahis. “Acho que essa é uma peça fundamental da nossa estratégia e vai ser muito importante para a América Latina.” Com ela, o microblog exibe uma seleção das mensagens mais importantes publicadas enquanto o usuário não esteve conectado. “Se a gente mostra para eles os tuítes importantes na ausência dele, isso vai ser um fato a mais para que ele use o Twitter quando chegar em casa.”
Twitter latino
A expectativa do executivo casa com a percepção do Twitter do comportamento dos latino-americanos no site. O uso social é forte, assim como a quantidade de interações. Também seguem muitos perfis e costumam tuitar muito. Por isso, uma ida ao banheiro, e uma conversa vira um caos. Outra característica é a preferência pelo acesso via aplicativo. Coração da região, visto estar na lista dos cinco países com mais tuiteiros, o Brasil potencializa todos esses traços.
A expectativa do executivo casa com a percepção do Twitter do comportamento dos latino-americanos no site. O uso social é forte, assim como a quantidade de interações. Também seguem muitos perfis e costumam tuitar muito. Por isso, uma ida ao banheiro, e uma conversa vira um caos. Outra característica é a preferência pelo acesso via aplicativo. Coração da região, visto estar na lista dos cinco países com mais tuiteiros, o Brasil potencializa todos esses traços.
Feita ainda no ano passado, a integração de Dahis ao quartel general do Twitter em San Francisco é uma resposta da empresa a uma ampliação de seu público para além dos Estados Unidos. A maioria dos usuários do Twitter já não está em seu país de origem. Apesar de o português ter sido uma das primeiras línguas para a qual a plataforma foi traduzida, segundo Dahis, é a primeira vez que a empresa possui alguém para pensar em novos serviços o país e para a região.
Se comparado a outras empresas, o cortejo a localidades antes emergentes é natural. OFacebook, por exemplo, demonstra particular atenção à China. Na semana passada, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do site, publicou um vídeo em mandariam para desejar aos chineses feliz ano da ovelha.
Copa
No Twitter, já era perceptível como o microblog se tornava um escoadouro de comentários durante partidas de futebol e programas de TV. Mas a Copa do Mundo, diz Danis, foi um divisor de águas. Um serviço criado para brasileiros compartilharem suas impressões sobre o evento cresceu e ganhou o mundo.
No Twitter, já era perceptível como o microblog se tornava um escoadouro de comentários durante partidas de futebol e programas de TV. Mas a Copa do Mundo, diz Danis, foi um divisor de águas. Um serviço criado para brasileiros compartilharem suas impressões sobre o evento cresceu e ganhou o mundo.
A companhia também quer estreitar laços com a comunidade de desenvolvedores do Brasil. Por isso, vai realizar uma conferência em São Paulo no segundo semestre para apresentar sua plataforma de publicação de apps, a Fabric. “A América Latina vai se tornar um bloco chave de parceiros em desenvolvimento no mundo", afirma Dahis
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário