O colégio cardinalício expressou apreço e encorajamento pela exigente e importante reforma econômica já iniciada, frisando os seus critérios de transparência, responsabilidade, competência e clareza. Referiu o padre Federico Lombardi, diretor da Sala de imprensa da Santa Sé, na coletiva com os jornalistas na conclusão da manhã de sexta-feira 13 de Fevereiro, segundo dia dos trabalhos do consistório extraordinário.
Durante a manhã foram apresentadas várias exposições sobre os temas da economia e dos organismos econômicos. Nas 25 intervenções foram aprofundadas algumas questões particulares, mas sobretudo foi manifestado apreço por este caminho de reforma e reorganização do quadro da administração econômica, considerado satisfatório. Insistiu-se, sobretudo, sobre os temas da transparência e da credibilidade.
Na tarde de 12 de fevereiro, continuaram as intervenções em relação ao tema da reforma da Cúria. No total, foram quarenta as intervenções: doze de manhã e vinte e oito à tarde. Num clima definido sereno, positivo e construtivo, os temas mais abordados pelos cardeais foram a relação entre a Cúria, as Igrejas locais e as Conferências episcopais. A este propósito foi pronunciada muitas vezes a palavra «descentralização», no sentido positivo da complementaridade que indica como o serviço por parte da Cúria deva ter em consideração o que pode ser positivo também a nível de dioceses e de Conferências episcopais. Além disso, foi tratada também a questão da coordenação no âmbito da Cúria e a necessidade de salvaguardar a competência da Secretaria de Estado nas relações com as organizações internacionais. No debate foi reafirmada ainda a centralidade da simplificação como critério partilhado e acentuado o papel e a responsabilidade dos leigos, em particular das mulheres.
No tarde de 13 de fevereiro o cardeal O'Malley informou acerca do trabalho da Pontifícia comissão para a tutela dos menores, da qual é presidente.
SIR
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