Prof.José Cajuaz Filho*
Geral do Estado do Ceará no processo de reimplantação do piso salarial dos professores das Universidades Estaduais do Ceará já transitado em julgado pelo Supremo Tribunal Federal e em execução pela 4ª. Vara da Justiça do Trabalho.
A execução da justiça, diz a Sagrada Escritura, é motivo de alegria para o justo, mas espanto para os que praticam a iniquidade e a mitologia afirma que só existe felicidade no reino da justiça. Verdade verdadeira!
Como se não bastassem as artimanhas mentirosas apresentadas à justiça, que já lhe mereceram o “honroso” título de litigante de má fé e rechaçadas como sem fundamento, agora surge, mais uma vez, no picadeiro da insensatez, tentando ludibriar, de novo, os administradores da justiça com sofismas e mentiras, pensando que eles são babacas e ignorantes, apresentando uma deslavada petição de reconsideração da decisão prolatada pela Meritíssima Juíza quando de mais um bloqueio de recursos em prosseguimento à execução da decisão.
A mentira, diz o provérbio popular, tem pernas curtas e mais depressa pega-se uma mentiroso que um coxo.
Será que a PGE julga os administradores da justiça umas ventoinhas que estão ao sabor dos ventos venham de onde vierem e que mudar de opinião, privilégio de insensatos e de quem tem interesses escusos, deve também afetá-los?
Ledo engano. Numa disputa há o vencido e o vencedor. A justiça é quem decide e ela o faz com base nas provas documentais e à luz da Constituição e do Direito. Neste processo, o Estado foi vencido e os professores, vencedores. Agora, JUSTIÇA!
Não cabe mais recorrer, escamotear e implantar a filosofia de Quincas Borba: “[...] ao vencedor, as batatas” ou como a Rádio Corredor da PGE divulga: ganha, mas não leva. Que insensatez! Que desrespeito pelo Poder Judiciário!
O que a justiça quer e determina é muito simples: Ao vencido, o reconhecimento da derrota e sua aceitação; ao vencedor, seja lhe dado o brilho da justiça que manda dar ao outro o que lhe pertence sem tergiversação ou medo de quem quer que seja. Termina aqui o “jus estribuchandi.”
Agir de outra maneira é sadismo, é humor negro, é gaiatice.
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