A “nuvem” de fósforo corresponde a 0,08% dos 27,7 milhões de toneladas de poeira.
A cada ano, cerca de 22 mil toneladas de fósforo viajam do deserto do Saara até a Amazônia, ajudando a fertilizar a floresta, de acordo com um novo estudo publicado nesta semana na revista Geophysical Research Letters.
Em 2009, um grupo de cientistas de vários países, com participação brasileira, já havia descoberto que milhões de toneladas de poeira do Saara atravessam o Oceano Atlântico e chegam à Amazônia, cumprindo um papel fundamental no regime de chuvas da região. Já se imaginava que a poeira, rica em nutrientes como fósforo, tinha papel importante na fertilização do solo amazônico.
Agora, um grupo da Universidade de Maryland (EUA) fez, pela primeira vez, uma estimativa da quantidade de fósforo que faz essa travessia transatlântica. A “nuvem” de fósforo corresponde a 0,08% dos 27,7 milhões de toneladas de poeira que vão do Saara à Amazônia anualmente.
O estudo revela que as 22 mil toneladas de fósforo provenientes do deserto africano são equivalentes à quantidade do nutriente que a Floresta Amazônica perde anualmente com as fortes chuvas, comuns na região.
A poeira estudada pelos cientistas - com base em dados do satélite Calipso, da Nasa, entre 2007 e 2013 - é proveniente da Depressão de Bodélé, no Chade. O local tem imensos depósitos de micro-organismos mortos, que são carregados em fósforo. O solo da Amazônia, por sua vez, é pobre em fósforo e outros nutrientes que podem ser “lavados” e eliminados com as chuvas, segundo o coordenador do estudo, Hongbin Yu. “Todo o ecossistema amazônico depende da poeira do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos”, afirmou.
Em 2009, um grupo de cientistas de vários países, com participação brasileira, já havia descoberto que milhões de toneladas de poeira do Saara atravessam o Oceano Atlântico e chegam à Amazônia, cumprindo um papel fundamental no regime de chuvas da região. Já se imaginava que a poeira, rica em nutrientes como fósforo, tinha papel importante na fertilização do solo amazônico.
Agora, um grupo da Universidade de Maryland (EUA) fez, pela primeira vez, uma estimativa da quantidade de fósforo que faz essa travessia transatlântica. A “nuvem” de fósforo corresponde a 0,08% dos 27,7 milhões de toneladas de poeira que vão do Saara à Amazônia anualmente.
O estudo revela que as 22 mil toneladas de fósforo provenientes do deserto africano são equivalentes à quantidade do nutriente que a Floresta Amazônica perde anualmente com as fortes chuvas, comuns na região.
A poeira estudada pelos cientistas - com base em dados do satélite Calipso, da Nasa, entre 2007 e 2013 - é proveniente da Depressão de Bodélé, no Chade. O local tem imensos depósitos de micro-organismos mortos, que são carregados em fósforo. O solo da Amazônia, por sua vez, é pobre em fósforo e outros nutrientes que podem ser “lavados” e eliminados com as chuvas, segundo o coordenador do estudo, Hongbin Yu. “Todo o ecossistema amazônico depende da poeira do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos”, afirmou.
Agência Estado
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