Isto é ser cristão: estar onde estava Jesus, ocupar-nos do que Ele se ocupava.
Por José Antonio Pagola*
Um grupo de “gregos”, provavelmente pagãos, aproximou-se dos discípulos com uma petição admirável: “Queremos ver Jesus”. Quando lhe comunicam, Jesus responde com um discurso vibrante em que resume o sentido profundo da Sua vida. Chegou a hora. Todos, judeus e gregos, poderão captar em breve o mistério que se encerra na Sua vida e na Sua morte: “Quando for elevado sobre a terra, atrairei todos para mim”.
Quando Jesus for erguido numa cruz e aparecer crucificado sobre o gólgota, todos poderão conhecer o amor insondável de Deus e se darão conta de que Deus é amor e só amor para todo o ser humano. Sentir-se-ão atraídos pelo Crucificado. Nele descobrirão a manifestação suprema do Mistério de Deus.
Para isso necessita-se, desde logo, algo mais que ter ouvido falar da doutrina da redenção. Algo mais que assistir a algum ato religioso da Semana Santa. Temos de centrar o nosso olhar interior em Jesus e deixar-nos comover, ao descobrir nessa crucificação o gesto final de uma vida entregue dia a dia por um mundo mais humano para todos. Um mundo que encontra a sua salvação em Deus.
Mas, provavelmente a Jesus, começamos a conhecê-lo verdadeiramente quando, atraídos pela Sua entrega total ao Pai e à Sua paixão por uma vida mais feliz para todos os Seus filhos, escutamos, mesmo que debilmente, a Sua chamada: “O que queira servir-me que me siga, e onde esteja Eu, ali estará também o Meu servidor”.
Tudo se inicia num desejo de “servir” Jesus, de colaborar na Sua tarefa, de viver só para o Seu projeto, de seguir os Seus passos para manifestar, de múltiplas formas e com gestos quase sempre pobres, como nos ama Deus a todos. Então começamos a converter-nos em Seus seguidores.
Isto significa partilhar a Sua vida e o Seu destino: “onde esteja Eu, ali estará o Meu servidor”. Isto é ser cristão: estar onde estava Jesus, ocupar-nos do que se ocupava Ele, ter as metas que Ele tinha, estar na cruz como esteve Ele, estar um dia à direita do Pai onde está Ele.
Como seria uma Igreja “atraída” pelo Crucificado, impulsionada pelo desejo de “servi-lo” só a Ele e ocupada com as coisas em que se ocupava Ele? Como seria uma Igreja que atraísse as pessoas para Jesus?
Um grupo de “gregos”, provavelmente pagãos, aproximou-se dos discípulos com uma petição admirável: “Queremos ver Jesus”. Quando lhe comunicam, Jesus responde com um discurso vibrante em que resume o sentido profundo da Sua vida. Chegou a hora. Todos, judeus e gregos, poderão captar em breve o mistério que se encerra na Sua vida e na Sua morte: “Quando for elevado sobre a terra, atrairei todos para mim”.
Quando Jesus for erguido numa cruz e aparecer crucificado sobre o gólgota, todos poderão conhecer o amor insondável de Deus e se darão conta de que Deus é amor e só amor para todo o ser humano. Sentir-se-ão atraídos pelo Crucificado. Nele descobrirão a manifestação suprema do Mistério de Deus.
Para isso necessita-se, desde logo, algo mais que ter ouvido falar da doutrina da redenção. Algo mais que assistir a algum ato religioso da Semana Santa. Temos de centrar o nosso olhar interior em Jesus e deixar-nos comover, ao descobrir nessa crucificação o gesto final de uma vida entregue dia a dia por um mundo mais humano para todos. Um mundo que encontra a sua salvação em Deus.
Mas, provavelmente a Jesus, começamos a conhecê-lo verdadeiramente quando, atraídos pela Sua entrega total ao Pai e à Sua paixão por uma vida mais feliz para todos os Seus filhos, escutamos, mesmo que debilmente, a Sua chamada: “O que queira servir-me que me siga, e onde esteja Eu, ali estará também o Meu servidor”.
Tudo se inicia num desejo de “servir” Jesus, de colaborar na Sua tarefa, de viver só para o Seu projeto, de seguir os Seus passos para manifestar, de múltiplas formas e com gestos quase sempre pobres, como nos ama Deus a todos. Então começamos a converter-nos em Seus seguidores.
Isto significa partilhar a Sua vida e o Seu destino: “onde esteja Eu, ali estará o Meu servidor”. Isto é ser cristão: estar onde estava Jesus, ocupar-nos do que se ocupava Ele, ter as metas que Ele tinha, estar na cruz como esteve Ele, estar um dia à direita do Pai onde está Ele.
Como seria uma Igreja “atraída” pelo Crucificado, impulsionada pelo desejo de “servi-lo” só a Ele e ocupada com as coisas em que se ocupava Ele? Como seria uma Igreja que atraísse as pessoas para Jesus?
Instituto Humanitas Unisinos, 20-03-2015.
*José Antonio Pagola é teólogo. O texto é baseado no Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12, 20-33 que corresponde ao Quinto Domingo de Quaresma, Ciclo B, do Ano Litúrgico.
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