Em reflexão, pontífice condena aqueles que 'dizem a coisa certa, mas fazem o contrário'.
Por Domenico Agasso Jr.
Melhor um pecador, pois todos o são e Deus perdoa os pecados, do que um hipócrita, que “diz as coisas certas, mas faz o contrário”. O papa Francisco refletiu sobre a vocação à santidade na homilia da missa matutina da Capela que se encontra na Casa Santa Marta, segundo indicou a Rádio Vaticana. O papa comentou o Evangelho do dia, no qual se descreve o grupo de astutos. “Todos estamos prestes e sempre encontramos uma via que não é a correta, para parecer mais justos do que somos: é a via da hipocrisia”.
Pelo contrário, quando se “aprende a fazer o bem”, Deus “perdoa generosamente” qualquer pecado. O que Ele não perdoa é a hipocrisia, a ”santidade fingida”, explicou Francisco.
As palavras da leitura de hoje, de Isaías, recordou o pontífice, são um imperativo e também um “convite” que vem diretamente de Deus: “Deixem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem”, porém defendendo “os que ninguém recorda”, como os “anciãos abandonados”, “as crianças que não vão à escola” ou os que ”não sabem persignar-se”.
E, além do imperativo e do convite, o texto também é uma exortação à conversão: “Mas como posso converter-me?” Aprendam a fazer o bem! A conversão. A sujeira do coração não se retira como se tira uma mancha: vamos à tinturaria e saímos limpos... Tira-se com o ‘fazer’, tomando um caminho distinto, outro caminho que não seja o do mal. Aprendam a fazer o bem! Isto é, o caminho do fazer o bem. E, como faço o bem? É simples! “Busquem a justiça, socorram o oprimido, brindem justiça ao órfão, defendam a causa da viúva”. Recordemos que em Israel os mais pobres e os mais necessitados eram os órfãos e as viúvas: façam justiça, vão onde estão as chagas da humanidade, onde há tanta dor... Deste modo, fazendo o bem, lavarás teu coração”.
E a promessa de um coração lavado, isto é perdoado, vem do próprio Deus que não leva em conta os pecados de quem ama o próximo: “Se fazes isto, se vens por este caminho, ao qual te convido – nos diz o Senhor – ‘mesmo que vossos pecados fossem cor escarlate, vocês retornarão brancos como a neve’. É um exagero, o Senhor exagera: mas é a verdade! O Senhor nos dá o dom de seu perdão. O Senhor perdoa generosamente. Mas, eu perdôo até aqui, depois veremos... Não, não! O Senhor perdoa sempre tudo! Tudo! Mas, se queres ser perdoado, deves começar pelo caminho do fazer o bem. Este é o dom!”
Os hipócritas, como recordou o papa, “fingem que se convertem, mas seu coração é uma mentira: são mentirosos! É uma mentira.. Seu coração não pertence ao Senhor, pertence ao pai de todas as mentiras, a satanás. E esta é uma santidade fingida. Jesus preferia mil vezes os pecadores, antes do que estes. Por que? Os pecadores diziam a verdade sobre eles mesmos. Afasta-te de mim, Senhor, que sou um pecador!”: o disse Pedro, uma vez. Porém um deles nunca diz isto! Eu te agradeço, Senhor, porque não sou pecador, porque sou justo’...
“Na segunda semana da Quaresma há estas três palavras para pensar, meditar: o convite à conversão, o dom que nos dará o Senhor – quer dizer, um grande dom, um grande perdão, e o embuste. Quer dizer fingir que nos convertemos, porém tomar o caminho da hipocrisia’.”
Melhor um pecador, pois todos o são e Deus perdoa os pecados, do que um hipócrita, que “diz as coisas certas, mas faz o contrário”. O papa Francisco refletiu sobre a vocação à santidade na homilia da missa matutina da Capela que se encontra na Casa Santa Marta, segundo indicou a Rádio Vaticana. O papa comentou o Evangelho do dia, no qual se descreve o grupo de astutos. “Todos estamos prestes e sempre encontramos uma via que não é a correta, para parecer mais justos do que somos: é a via da hipocrisia”.
Pelo contrário, quando se “aprende a fazer o bem”, Deus “perdoa generosamente” qualquer pecado. O que Ele não perdoa é a hipocrisia, a ”santidade fingida”, explicou Francisco.
As palavras da leitura de hoje, de Isaías, recordou o pontífice, são um imperativo e também um “convite” que vem diretamente de Deus: “Deixem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem”, porém defendendo “os que ninguém recorda”, como os “anciãos abandonados”, “as crianças que não vão à escola” ou os que ”não sabem persignar-se”.
E, além do imperativo e do convite, o texto também é uma exortação à conversão: “Mas como posso converter-me?” Aprendam a fazer o bem! A conversão. A sujeira do coração não se retira como se tira uma mancha: vamos à tinturaria e saímos limpos... Tira-se com o ‘fazer’, tomando um caminho distinto, outro caminho que não seja o do mal. Aprendam a fazer o bem! Isto é, o caminho do fazer o bem. E, como faço o bem? É simples! “Busquem a justiça, socorram o oprimido, brindem justiça ao órfão, defendam a causa da viúva”. Recordemos que em Israel os mais pobres e os mais necessitados eram os órfãos e as viúvas: façam justiça, vão onde estão as chagas da humanidade, onde há tanta dor... Deste modo, fazendo o bem, lavarás teu coração”.
E a promessa de um coração lavado, isto é perdoado, vem do próprio Deus que não leva em conta os pecados de quem ama o próximo: “Se fazes isto, se vens por este caminho, ao qual te convido – nos diz o Senhor – ‘mesmo que vossos pecados fossem cor escarlate, vocês retornarão brancos como a neve’. É um exagero, o Senhor exagera: mas é a verdade! O Senhor nos dá o dom de seu perdão. O Senhor perdoa generosamente. Mas, eu perdôo até aqui, depois veremos... Não, não! O Senhor perdoa sempre tudo! Tudo! Mas, se queres ser perdoado, deves começar pelo caminho do fazer o bem. Este é o dom!”
Os hipócritas, como recordou o papa, “fingem que se convertem, mas seu coração é uma mentira: são mentirosos! É uma mentira.. Seu coração não pertence ao Senhor, pertence ao pai de todas as mentiras, a satanás. E esta é uma santidade fingida. Jesus preferia mil vezes os pecadores, antes do que estes. Por que? Os pecadores diziam a verdade sobre eles mesmos. Afasta-te de mim, Senhor, que sou um pecador!”: o disse Pedro, uma vez. Porém um deles nunca diz isto! Eu te agradeço, Senhor, porque não sou pecador, porque sou justo’...
“Na segunda semana da Quaresma há estas três palavras para pensar, meditar: o convite à conversão, o dom que nos dará o Senhor – quer dizer, um grande dom, um grande perdão, e o embuste. Quer dizer fingir que nos convertemos, porém tomar o caminho da hipocrisia’.”
Vatican Insider, 03-03-2015.
*Tradução de Benno Dischinger.
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