Especialistas alertam para o rápido degelo e a consequente elevação dos mares.
Segundo ambientalistas, relatório oferece mais evidências sobre o agravamento do aquecimento global.
O gelo do mar Ártico atingiu o ponto mais baixo no inverno desde que observações de satélite começaram a ser feitas no final dos anos 1970, levantando preocupações sobre o rápido degelo e elevação dos mares devido ao aquecimento global - informaram autoridades americanas nessa quinta-feira (19).
A extensão máxima do gelo marinho observado foi de 14,5 milhões de quilômetros quadrados em 25 de fevereiro, mais cedo do que os cientistas haviam previsto, disse o relatório do Centro de Informações Nacional sobre Neve e Gelo (NSIDC, na sigla em inglês). "É também a mais baixa já registrada pelo satélite", disse o NSIDC.
Condições abaixo da média de gelo foram observadas em todos os lugares, exceto no Mar do Labrador e no estreito de Davis. O gelo do mar ficou cerca de 425 mil quilômetros quadrados abaixo da média de 1981 a 2010, uma perda igual a mais do que o dobro do tamanho da Suécia. Também ficou 50.200 quilômetros quadrados abaixo da menor máxima anterior, registrada em 2011 .
Ambientalistas disseram que o relatório oferece mais evidências sobre o agravamento do aquecimento global, e pediu uma ação imediata para reduzir a queima de combustíveis fósseis que emitem gases de efeito estufa para a atmosfera.
"Esta é mais uma prova de que o aquecimento global e seus impactos não pararam apesar das argumentações falaciosas dos 'céticos' sobre a mudança climática", disse Bob Ward, do Instituto de Pesquisa Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, London School of Economics (LSE).
"O desaparecimento gradual do gelo está trazendo consequências profundas para as pessoas, animais e plantas nas regiões polares, assim como em todo o mundo, através da elevação do nível do mar".
O World Wildlife Fund (WWF) disse que a perda de gelo marinho significa problemas para uma grande rede de vida que depende dele, de ursos polares a criaturas marinhas . "As notícias de hoje sobre a refrigeração do Ártico devem ser um alerta para todos nós", afirmou Samantha Smith, diretora do fundo de energia e clima da WWF.
"A mudança climática não vai parar no Círculo Ártico. A menos que façamos cortes dramáticos em gases poluentes, vamos terminar com um clima que é irreconhecível, imprevisível e prejudicial para os sistemas naturais e as pessoas".
O NSIDC disse que muito da perda de gelo pode ser atribuído a um fevereiro excepcionalmente quente em partes da Rússia e Alasca, e que ainda era possível que um aumento no crescimento do gelo pudesse ocorrer no final da temporada. Uma análise detalhada do gelo do mar no inverno de 2014 a 2015 está prevista para ser lançada no início de abril.
A extensão máxima do gelo marinho observado foi de 14,5 milhões de quilômetros quadrados em 25 de fevereiro, mais cedo do que os cientistas haviam previsto, disse o relatório do Centro de Informações Nacional sobre Neve e Gelo (NSIDC, na sigla em inglês). "É também a mais baixa já registrada pelo satélite", disse o NSIDC.
Condições abaixo da média de gelo foram observadas em todos os lugares, exceto no Mar do Labrador e no estreito de Davis. O gelo do mar ficou cerca de 425 mil quilômetros quadrados abaixo da média de 1981 a 2010, uma perda igual a mais do que o dobro do tamanho da Suécia. Também ficou 50.200 quilômetros quadrados abaixo da menor máxima anterior, registrada em 2011 .
Ambientalistas disseram que o relatório oferece mais evidências sobre o agravamento do aquecimento global, e pediu uma ação imediata para reduzir a queima de combustíveis fósseis que emitem gases de efeito estufa para a atmosfera.
"Esta é mais uma prova de que o aquecimento global e seus impactos não pararam apesar das argumentações falaciosas dos 'céticos' sobre a mudança climática", disse Bob Ward, do Instituto de Pesquisa Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, London School of Economics (LSE).
"O desaparecimento gradual do gelo está trazendo consequências profundas para as pessoas, animais e plantas nas regiões polares, assim como em todo o mundo, através da elevação do nível do mar".
O World Wildlife Fund (WWF) disse que a perda de gelo marinho significa problemas para uma grande rede de vida que depende dele, de ursos polares a criaturas marinhas . "As notícias de hoje sobre a refrigeração do Ártico devem ser um alerta para todos nós", afirmou Samantha Smith, diretora do fundo de energia e clima da WWF.
"A mudança climática não vai parar no Círculo Ártico. A menos que façamos cortes dramáticos em gases poluentes, vamos terminar com um clima que é irreconhecível, imprevisível e prejudicial para os sistemas naturais e as pessoas".
O NSIDC disse que muito da perda de gelo pode ser atribuído a um fevereiro excepcionalmente quente em partes da Rússia e Alasca, e que ainda era possível que um aumento no crescimento do gelo pudesse ocorrer no final da temporada. Uma análise detalhada do gelo do mar no inverno de 2014 a 2015 está prevista para ser lançada no início de abril.
AFP
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