domingo, 29 de março de 2015

Gravidez psicológica: como identificá-la?

Mesmo raro, distúrbio pode revelar problemas psicológicos que precisam de atenção.

Exame pode comprovar que não existe gravidez em curso.
O espírito materno ou instinto materno é uma característica da maioria das mulheres. Para algumas, no entanto, a vontade de engravidar esbarra em problemas psicológicos, que impossibilitam ou retardam a gestação tão esperada. Algumas mulheres desejam tanto o momento da maternidade que, quando o organismo não consegue conceber, a mente prepara todo o corpo para uma gravidez imaginária. Esta síndrome também é conhecida como Pseudogestação, Pseudociese ou Gravidez Psicológica.
De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, a vontade de ser mãe ou o medo inconsciente desta responsabilidade pode acarretar este quadro clínico no ser humano. "A Pseudociese, na maioria dos casos, revela uma série de adversidades psicológicas, fruto de traumas do passado e tentativas frustradas de engravidar e constituir uma família", explica.
Por apresentar os mesmos sintomas de uma gestação convencional, como enjôos, aumento do volume abdominal, dos seios e a ausência de menstruação, é preciso realizar um exame clínico para identificar a falsa gravidez. "Trata-se de um procedimento simples, um exame de sangue que verifica a dosagem do BhCG, hormônio produzido pela placenta durante a gestação. De forma complementar, a ultrassonografia pélvica demonstrará um útero comprovando que não existe gravidez em curso", comenta.
Convencer a mulher de que os sintomas e alterações do corpo não significam uma gestação, que tudo não passou de uma alteração neuroendócrina causada por problemas psicológicos, não é tarefa fácil. "Ainda não existe um tratamento específico para Pseudociese, por isso o processo de aceitação e tratamento varia de acordo com cada caso e envolve família, amigos e médicos em um trabalho conjunto para diagnosticar as origens do problema e saná-las, possibilitando que a mulher retome às suas atividades normais e busque alternativas para concretizar o desejo de ser mãe", finaliza.
Dezoito Assessoria de Imprensa

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