Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu, na manhã deste sábado, na Sala Clementina, cerca de 400 membros da Comunidade leiga “Segue-me”, por ocasião dos seus 50 anos de fundação.
Na saudação que dirigiu aos presentes, acompanhados pelo Cardeal Vallini, o Santo Padre recordou que esta Associação nasceu durante o Concílio Vaticano II. Inspirando-se no Magistério conciliar, a associação decidiu viver “o Evangelho sem entremeios”. E o Papa exortou:
“O gesto simbólico e intensamente espiritual dos primeiros membros, de partir das Catacumbas de São Calixto, testemunha o desejo expresso na fórmula do estatuto do seu programa de vida: ‘ Jesus Cristo vivo é o centro’ da Comunidade “Segue-me”. Por isso, os encorajo a viver com empenho, a cada dia, este programa de vida, ou seja, ser pessoas decentralizadas de si mesma, que colocam seu centro vital na pessoa viva de Jesus”.
Tantas vezes, salientou o Papa, também na Igreja achamos que somos bons cristãos porque fazermos obras sociais e caritativas bem organizadas. Claro, são coisas boas, mas não devemos esquecer que a linfa que traz a vida e transforma os corações é o Espírito de Jesus Cristo, o Espírito Santo. Permanecendo unidos a Ele, como os ramos à videira, vocês poderão sair para as periferias do mundo.
Seguindo as diretrizes dos Fundadores da Comunidade “Segue-me”, o compromisso dos conselhos evangélicos requer fidelidade ao amor do Pai, a Cristo e ao seu Evangelho, ou seja, fidelidade à ação do Espírito Santo, que é amor e liberdade, e fidelidade ao pacto vocacional.
Logo, frisou o Pontífice, a sua forma de vida evangélica é praticada em um contexto de laicidade e liberdade, um modo original de encarnar o Evangelho no mundo. Neste sentido, admoestou os membros da Associação a manter e a desenvolver a comunhão fraterna, que anima a ir contracorrente, e a caridade recíproca, para ser verdadeiras testemunhas do Evangelho. E o Papa concluiu, com uma admoestação:
“Encorajo-os a ser leigos em primeira fila, sentindo-se parte ativa na missão da Igreja e vivendo a sua secularidade nas realidades terrenas: na família, nas profissões, na vida social, em suas diversas expressões. Assim, vocês poderão contribuir, como fermento, para inserir o espírito evangélico na história, dando testemunho da fé, da esperança e da caridade”. (MT)
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