sábado, 6 de junho de 2015

Declaração católico-evangélica para o G7 na Bavária


Rádio Vaticana

Berlim (RV) - As Igrejas na Alemanha pedem aos líderes políticos que participarão da próxima reunião do G7 (França, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá), nos dias 7 e 8 deste mês, na Bavária, para levarem em consideração em suas deliberações e decisões “em primeiro lugar o impacto sobre os pobres”. 
Para o Presidente da Conferência Episcopal Alemã, Cardeal Reinhard Marx, e para o Presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha, o bispo Heinrich Bedford-Strohm, esta é a única maneira com a qual o G7 poderá “contribuir para a promoção da justiça global”.
Atenção aos pobres, única perspectiva para obter a justiça global
A declaração conjunta, divulgada na tarde desta quinta-feira, pede a todos os fiéis para se reunirem em oração “pelo sucesso do G7”. Para Marx e Bedford-Strohm a atenção aos pobres é a única perspectiva que leva a obter a justiça global: “90% da riqueza mundial está ainda nas mãos de 10% das nações mais ricas, recordam eles, e a distribuição desigual das possibilidades de vida piorou em muitos países”. As Igrejas Católica e Evangélica da Alemanha esperam um “sim claro que torne mais justo o comércio mundial e as cadeias de criação de valores”. 
Abertura dos mercados para os produtos dos países pobres
Na declaração católico-evangélica pede-se um compromisso concreto do G7 para a adoção  de objetivos de desenvolvimento sustentável a serem apresentados na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro próximo, em Nova York, e na Conferência Internacional sobre mudanças climáticas que se realizará em dezembro deste ano, em Paris. 
Em todos esses âmbitos os líderes devem “promover o bem comum global e definir os interesses nacionais, especialmente sobre a abertura dos mercados para os produtos dos países pobres”. 
O cardeal e o bispo evangélico reiteraram que os países do G7 devem chegar a uma “declaração vinculadora a fim de aumentar, até 2020, seu financiamento ao desenvolvimento até 0,7% do rendimento nacional bruto. (MJ)

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