Em quase 200 páginas, Francisco pede conversão ecológica aos católicos.
Carta de Francisco à Igreja foi divulgada por uma revista italiana.
Uma revista italiana publicou um rascunho da encíclica do Papa Francisco. A carta tem as orientações do Papa à igreja e fala principalmente sobre meio ambiente.
Em quase 200 páginas, o Papa Francisco pede aos católicos uma verdadeira conversão ecológica. A sua nova encíclica chama a atenção para o preocupante aquecimento do clima.
Pede o esforço de todos, para políticas que reduzam drasticamente os gases poluentes e cita a Amazônia e a bacia fluvial do Congo como pulmões do mundo. Desaprova as nações que não cooperam.
As reuniões mundiais sobre o meio ambiente, afirma Francisco, não responderam às expectativas, também por causa de países que defendem os próprios interesses nacionais no lugar do bem comum global.
O Papa sustenta que controlar a natalidade não é uma solução para a pobreza. O crescimento demográfico, escreveu o pontífice, pode ser compatível com um desenvolvimento integral e solidário. As críticas ao poder econômico são muito claras na nova encíclica.
Salvar os bancos a qualquer preço, fazendo com que a população pague o preço, sem reformar todo o sistema, mostra que as finanças mandam no mundo e sufocam a economia real.
As lições da crise financeira mundial talvez não foram aprendidas, comenta Francisco. O mercado sozinho não pode garantir o desenvolvimento humano integral e a inclusão social.
Ninguém quer voltar à época das cavernas, explica o Papa, mas é indispensável diminuir o ritmo para olhar a realidade de outra maneira. A publicação do texto da encíclica, pela revista italiana L'Expresso, criou embaraço e apreensão no Vaticano.
O vazamento esta' sendo atribuído a um grupo conservador da igreja, com a intenção de enfraquecer o texto do Papa, que ousa criticar o poder econômico e tenta reformar a Igreja
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