Grife é vetada na Inglaterra por exibir magreza extrema em desfile e anúncios.
A magreza de uma modelo volta a causar escândalo no Reino Unido. Um anúncio assinado pela grife Yves Saint Laurent e publicado na edição britânica da revista Elle foi censurado pela Autoridade de Padrões Publicitários (ASA, na sigla em inglês), a instituição encarregada na Grã-Bretanha de zelar pelo cumprimento de uma série de normas destinadas a evitar anúncios ofensivos ou irresponsáveis. A agência concluiu que a Yves Saint Laurent teria sido irresponsável numa publicidade onde se vê uma modelo de pernas finas como palitos, esticadas no chão, e com o tórax sendo entrevisto em meio à roupa.
“Consideramos que a pose e em particular a iluminação ressaltam o peito da modelo, onde se veem suas costelas de forma proeminente, e também as pernas, onde as coxas e os joelhos parecem ter a mesma largura. As pernas parecem magras demais, especialmente levando-se em conta sua posição e o contraste entre sua magreza e seus sapatos de plataforma. Por tudo isso, consideramos que a modelo parece doentiamente magra e, portanto, concluímos que a imagem é irresponsável” diz a ASA.
O código ético que marcas e publicitários deveriam seguir no Reino Unido tem mais de 22 pontos, cada um dividido em vários parágrafos. No ano passado, a marca UrbanOutfitters também foi condenada pela ASA e precisou retirar um anúncio de seu site onde uma modelo aparecia com as pernas finas demais. Havia um enorme buraco entre suas coxas, que eram da mesma largura que os joelhos. Em 2011, outra imagem, da marca DropDead, já havia sido censurada por usar uma modelo de manequim 36, vestindo um biquíni que mostrava claramente “os ossos do quadril, das costelas e do pescoço”.
Recentemente, a pose sugestiva de uma modelo com aparência muito jovem, numa propaganda da Prada publicada na revista Vogue, também levou à intervenção da ASA.
Esses são os principais campos de batalha de quem luta contra imagens que podem afetar o público, em especial as adolescentes: magreza extrema e juventude excessiva. E as iniciativas contra isso não procedem apenas de instituições públicas. No ano passado uma blogueira de Los Angeles obteve mais de 50.000 adesões numa campanha contra a Yves Saint Laurent por utilizar mulheres magérrimas.
Para JoSwinson, ex-ministra britânica da Igualdade e fundadora da campanha BodyConfidence (algo como confiança em relação ao corpo), a intervenção da ASA é necessária “sempre que as imagens forem irresponsáveis. É melhor que as jovens se aferrem ao espírito de campanhas como a This Girl Can (essa menina pode), que põe o foco em se sentir bem com o próprio corpo através do exercício físico, em vez de sofrer pressão para ter um buraco entre as coxas”.
“Consideramos que a pose e em particular a iluminação ressaltam o peito da modelo, onde se veem suas costelas de forma proeminente, e também as pernas, onde as coxas e os joelhos parecem ter a mesma largura. As pernas parecem magras demais, especialmente levando-se em conta sua posição e o contraste entre sua magreza e seus sapatos de plataforma. Por tudo isso, consideramos que a modelo parece doentiamente magra e, portanto, concluímos que a imagem é irresponsável” diz a ASA.
O código ético que marcas e publicitários deveriam seguir no Reino Unido tem mais de 22 pontos, cada um dividido em vários parágrafos. No ano passado, a marca UrbanOutfitters também foi condenada pela ASA e precisou retirar um anúncio de seu site onde uma modelo aparecia com as pernas finas demais. Havia um enorme buraco entre suas coxas, que eram da mesma largura que os joelhos. Em 2011, outra imagem, da marca DropDead, já havia sido censurada por usar uma modelo de manequim 36, vestindo um biquíni que mostrava claramente “os ossos do quadril, das costelas e do pescoço”.
Recentemente, a pose sugestiva de uma modelo com aparência muito jovem, numa propaganda da Prada publicada na revista Vogue, também levou à intervenção da ASA.
Esses são os principais campos de batalha de quem luta contra imagens que podem afetar o público, em especial as adolescentes: magreza extrema e juventude excessiva. E as iniciativas contra isso não procedem apenas de instituições públicas. No ano passado uma blogueira de Los Angeles obteve mais de 50.000 adesões numa campanha contra a Yves Saint Laurent por utilizar mulheres magérrimas.
Para JoSwinson, ex-ministra britânica da Igualdade e fundadora da campanha BodyConfidence (algo como confiança em relação ao corpo), a intervenção da ASA é necessária “sempre que as imagens forem irresponsáveis. É melhor que as jovens se aferrem ao espírito de campanhas como a This Girl Can (essa menina pode), que põe o foco em se sentir bem com o próprio corpo através do exercício físico, em vez de sofrer pressão para ter um buraco entre as coxas”.
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