O futuro acordo de Paris deve estabelecer um marco para a luta contra o aquecimento global.
A França deseja um pré-acordo sobre o clima em outubro, anunciou o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, na abertura de uma sessão de negociações em Bonn (Alemanha), preparatória para a conferência de dezembro em Paris.
"A menos de 200 dias da COP21, cada encontro deve constituir um prazo adicional para o acordo", disse Fabius, que estimulou as delegações a "fazer escolha" durante as negociações.
"O objetivo é que alcancemos um pré-acordo no mês de outubro", declarou.
Outras duas sessões de negociação intermediárias estão previsas para acontecer até outubro.
"Neste momento, dispomos de um projeto de acordo, mas é um texto texto longo e que, em vários pontos, não tem escolha", recordou o ministro.
Também anunciou que a França organizará duas reuniões de nível ministerial em Paris, nos dias 20 e 21 de junho e em 7 de setembro, para "permitir avançar nas questões mais delicadas".
O futuro acordo de Paris, que entrará em vigor em 2020, deve estabelecer um marco para a luta contra o aquecimento global com o objetivo de limitá-lo a dois graus centígrados.
Nesta segunda-feira, a ministra francesa da Ecologia, Ségolène Royal, questionou as negociações da convenção da ONU sobre a mudança climática.
"As negociações da ONU são totalmente inadaptadas à urgência climática. De modo privado, todo mundo afirma, todo mundo tem consciência disso, mas a complexidade do processo é tal que continua como se nada acontecesse", afirmou ao jornal Le Monde.
"Tenho a impressão que estão sendo adiadas as decisões que devem ser tomadas", lamentou Royal.
"Esta distância entre o processo da ONU e a urgência climática começa a representar um problema real e a exasperar os países que mais sofrem com a mudança climática", completou.
"Não é necessário interromper as negociações na ONU, mas é necessário que Bonn responda às instruções políticas dos chefes de Estado e de Governo. Caso contrário, os negociadores que estão aí há 15 ou 20 anos continuarão seu folclore", concluiu.
"A menos de 200 dias da COP21, cada encontro deve constituir um prazo adicional para o acordo", disse Fabius, que estimulou as delegações a "fazer escolha" durante as negociações.
"O objetivo é que alcancemos um pré-acordo no mês de outubro", declarou.
Outras duas sessões de negociação intermediárias estão previsas para acontecer até outubro.
"Neste momento, dispomos de um projeto de acordo, mas é um texto texto longo e que, em vários pontos, não tem escolha", recordou o ministro.
Também anunciou que a França organizará duas reuniões de nível ministerial em Paris, nos dias 20 e 21 de junho e em 7 de setembro, para "permitir avançar nas questões mais delicadas".
O futuro acordo de Paris, que entrará em vigor em 2020, deve estabelecer um marco para a luta contra o aquecimento global com o objetivo de limitá-lo a dois graus centígrados.
Nesta segunda-feira, a ministra francesa da Ecologia, Ségolène Royal, questionou as negociações da convenção da ONU sobre a mudança climática.
"As negociações da ONU são totalmente inadaptadas à urgência climática. De modo privado, todo mundo afirma, todo mundo tem consciência disso, mas a complexidade do processo é tal que continua como se nada acontecesse", afirmou ao jornal Le Monde.
"Tenho a impressão que estão sendo adiadas as decisões que devem ser tomadas", lamentou Royal.
"Esta distância entre o processo da ONU e a urgência climática começa a representar um problema real e a exasperar os países que mais sofrem com a mudança climática", completou.
"Não é necessário interromper as negociações na ONU, mas é necessário que Bonn responda às instruções políticas dos chefes de Estado e de Governo. Caso contrário, os negociadores que estão aí há 15 ou 20 anos continuarão seu folclore", concluiu.
AFP
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