Cardeal Jean-Louis Tauran é presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso.
O Vaticano convocou nesta sexta-feira (19) cristãos e muçulmanos, por ocasião do início do Ramadã, a "se oporem à violência lançada em nome da religião", no momento em que os movimentos jihadistas instrumentalizam o islã.
O cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, expressou os desejos do conjunto da Igreja católica aos muçulmanos do mundo inteiro para o mês do jejum.
A tentativa dos grupos violentos de justificar seus crimes é "uma manifestação evidente da instrumentalização da religião para obter poder e riqueza", denunciou o cardeal francês, em referência a grupos como a organização jihadista Estado Islâmico (EI), Al-Qaeda ou Boko Haram, sem citá-los pelo nome.
Destacando que várias comunidades religiosas - cristãs e muçulmanas - eram alvos dos jihadistas, Tauran denunciou os assassinatos, as destruições de patrimônio religioso e cultural, a emigração forçada, o estupro das mulheres, "o tráfico de pessoas, o comercio de órgãos e inclusive a venda de cadáveres!".
Pela manhã, o papa Francisco recebeu Mario Zenari, núncio na Síria, e Ignacio Aphrem II, patriarca da Igreja ortodoxa síria.
Diante das guerras e das perseguições de cristãos no Oriente Médio, as "potências do mundo" parecem "incapazes de encontrar soluções", lamentou o papa diante de Ignacio Aphrem II. "Quanta dor! Quantas vítimas inocentes! O sangue dos mártires é a semente de unidade na Igreja", acrescentou.
O cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Interreligioso, expressou os desejos do conjunto da Igreja católica aos muçulmanos do mundo inteiro para o mês do jejum.
A tentativa dos grupos violentos de justificar seus crimes é "uma manifestação evidente da instrumentalização da religião para obter poder e riqueza", denunciou o cardeal francês, em referência a grupos como a organização jihadista Estado Islâmico (EI), Al-Qaeda ou Boko Haram, sem citá-los pelo nome.
Destacando que várias comunidades religiosas - cristãs e muçulmanas - eram alvos dos jihadistas, Tauran denunciou os assassinatos, as destruições de patrimônio religioso e cultural, a emigração forçada, o estupro das mulheres, "o tráfico de pessoas, o comercio de órgãos e inclusive a venda de cadáveres!".
Pela manhã, o papa Francisco recebeu Mario Zenari, núncio na Síria, e Ignacio Aphrem II, patriarca da Igreja ortodoxa síria.
Diante das guerras e das perseguições de cristãos no Oriente Médio, as "potências do mundo" parecem "incapazes de encontrar soluções", lamentou o papa diante de Ignacio Aphrem II. "Quanta dor! Quantas vítimas inocentes! O sangue dos mártires é a semente de unidade na Igreja", acrescentou.
AFP
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