quinta-feira, 23 de julho de 2015

Milhares protestam contra o acordo nuclear

Manifestantes fizeram duras críticas às ameaças e violações de direitos humanos por Teerã.

Milhares de manifestantes lotaram a Times Square, em Nova York, na noite de quarta-feira (22) em um protesto para exigir que o Congresso vote contra o acordo nuclear alcançado entre os Estados Unidos e outras potências com o Irã. De acordo com os organizadores, 10 mil pessoas participaram da marcha.
Enquanto a multidão se aproximava das barricadas policiais, gritos de "mate o acordo" podiam ser ouvidos em diversas partes. As pessoas pediam para que os EUA não deixem que o Irã construa uma bomba nuclear e que ameace outras nações, como Israel. No entanto, os organizadores afirmaram que o protesto representa os norte-americanos de todas as religiões e convicções.
O grupo pediu para que o Congresso rejeite o acordo, que possibilita que os EUA retirem as sanções impostas ao Irã, em troca de medidas para impedir que o país construa armas nucleares.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os EUA considera o Irã um adversário cujas atividades serão acompanhadas de perto.
Em meio ao protesto, o advogado judeu Alan Dershowitz disse que ele é "oposto ao acordo como um democrata liberal". Ele disse acreditar que a democracia era "ignorada" porque a administração de Obama negociou o acordo sem dar entrada no Congresso. "Essa não é a forma como a democracia deve operar", disse ele à multidão.
Em um comunicado na quarta-feira, o republicano Peter King e ex-presidente da Comissão da Câmara de Segurança Interna disse que participou de uma reunião com o Secretário de Estado, John Kerry, e que "está convencido de que este é um mau negócio para a América".
"Foi totalmente errado e arrogante a administração de Obama apresentar o acordo com a ONU antes de o Congresso votar", acrescentou ele. "A minha intenção é de votar 'não' sobre o acordo com o Irã".
As pessoas que foram protestar afirmaram que não confiavam no Irã e que o país irá encontrar brechas para construir armas nucleares.
Agência Estado

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