O mais atrativo de Jesus é a Sua capacidade de dar vida.
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Joao 6, 41-51 que corresponde ao 19º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.
Eis o texto:
O evangelista João repete uma e outra vez expressões e imagens de grande força para que as comunidades cristãs lembrem sempre que hão de acercar-se de Jesus para descobrir nele uma fonte de vida nova. Um princípio vital que não é comparável com nada que tenha podido conhecer anteriormente.
Jesus é "pão descido do céu". Não tem de ser confundido com qualquer fonte de vida. Em Jesus Cristo podemos alimentar-nos de uma força, uma luz, uma esperança, um alento vital... que vem do mistério mesmo de Deus, o Criador da vida. Jesus é "o pão da vida".
Por isso, precisamente, não é possível encontrar-se com ele de qualquer maneira. Temos de ir ao mais fundo de nós mesmos, abrirmos a Deus e "escutar o que nos diz o Pai". Ninguém pode sentir verdadeira atração por Jesus, "se não o atrai o Pai que O há enviado".
O mais atrativo de Jesus é a Sua capacidade de dar vida. O que acredita em Jesus Cristo e sabe entrar em contato com Ele, conhece uma vida diferente, de qualidade nova, uma vida que, de alguma maneira, pertence já ao mundo de Deus. João atreve-se a dizer que «o que come deste pão, viverá para sempre».
Se nas nossas comunidades cristãs não nos alimentamos do contato com Jesus, seguiremos ignorando o mais essencial e decisivo do cristianismo. Para isso, nada há pastoralmente mais urgente que cuidar bem da nossa relação com Jesus, o Cristo.
Se na Igreja não nos sentimos atraídos por esse Deus encarnado num homem tão humano, próximo e cordial, ninguém nos tirará do estado de mediocridade em que vivemos sumidos habitualmente. Ninguém nos estimulará para ir mais longe que o estabelecido pelas nossas instituições. Ninguém nos alentará para ir mais adiante que o que nos marcam as nossas tradições.
Se Jesus não nos alimenta com o Seu Espírito de criatividade, seguiremos presos ao passado, vivendo a nossa religião desde formas, concepções e sensibilidades nascidas e desenvolvidas noutras épocas e para outros tempos que não são os nossos. Mas, então, Jesus não poderá contar com a nossa cooperação para gerar e alimentar a fé no coração dos homens e mulheres de hoje.
Eis o texto:
O evangelista João repete uma e outra vez expressões e imagens de grande força para que as comunidades cristãs lembrem sempre que hão de acercar-se de Jesus para descobrir nele uma fonte de vida nova. Um princípio vital que não é comparável com nada que tenha podido conhecer anteriormente.
Jesus é "pão descido do céu". Não tem de ser confundido com qualquer fonte de vida. Em Jesus Cristo podemos alimentar-nos de uma força, uma luz, uma esperança, um alento vital... que vem do mistério mesmo de Deus, o Criador da vida. Jesus é "o pão da vida".
Por isso, precisamente, não é possível encontrar-se com ele de qualquer maneira. Temos de ir ao mais fundo de nós mesmos, abrirmos a Deus e "escutar o que nos diz o Pai". Ninguém pode sentir verdadeira atração por Jesus, "se não o atrai o Pai que O há enviado".
O mais atrativo de Jesus é a Sua capacidade de dar vida. O que acredita em Jesus Cristo e sabe entrar em contato com Ele, conhece uma vida diferente, de qualidade nova, uma vida que, de alguma maneira, pertence já ao mundo de Deus. João atreve-se a dizer que «o que come deste pão, viverá para sempre».
Se nas nossas comunidades cristãs não nos alimentamos do contato com Jesus, seguiremos ignorando o mais essencial e decisivo do cristianismo. Para isso, nada há pastoralmente mais urgente que cuidar bem da nossa relação com Jesus, o Cristo.
Se na Igreja não nos sentimos atraídos por esse Deus encarnado num homem tão humano, próximo e cordial, ninguém nos tirará do estado de mediocridade em que vivemos sumidos habitualmente. Ninguém nos estimulará para ir mais longe que o estabelecido pelas nossas instituições. Ninguém nos alentará para ir mais adiante que o que nos marcam as nossas tradições.
Se Jesus não nos alimenta com o Seu Espírito de criatividade, seguiremos presos ao passado, vivendo a nossa religião desde formas, concepções e sensibilidades nascidas e desenvolvidas noutras épocas e para outros tempos que não são os nossos. Mas, então, Jesus não poderá contar com a nossa cooperação para gerar e alimentar a fé no coração dos homens e mulheres de hoje.
Instituto Humanitas Unisinos
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