A programação foi elaborada de forma a destacar a importância dos corpos artísticos.
A Fundação Clóvis Salgado completa 45 anos no próximo dia 3 de setembro. Para comemorar a data, apresentará uma programação especial nesse mês, a preços populares, que inclui os Corpos Artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais (Sinfônica Pop, com Filipe Catto e regência de Roberto Tibiriçá), Cia. de Dança Palácio das Artes (Entre o Céu e as Serras), além da apresentação do Coral Infantojuvenil na escadaria do Foyer do Grande Teatro. A Orquestra Sinfônica fará também um concerto com solo do destacado pianista Sergio Tiempo e regência do maestro Roberto Tibiriçá.
O Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS – Cefart – apresentará o espetáculo A máquina de fazer espanhóis, com direção de Cláudio Dias. O Cine Humberto Mauro exibirá o longa-metragem Adeus à linguagem, de Jean-Luc Godard, premiado na última edição de Cannes, com a intenção de provocar uma discussão sobre a produção do universo 3D.
O público assistirá ainda ao show Mineirianos, com grandes nomes da música mineira, como Toninho Horta, Celso Adolfo, Marina Machado, Aline Calixto e Flavio Renegado, entre outros. Nas Artes Visuais, os mineiros continuam em evidência com Arteminas – Continuação Inventada – primeira mostra do programa.
Além da programação, algumas surpresas estão previstas para setembro. Uma revitalização do Foyer e a materialização de uma das mais antigas reivindicações dos frequentadores do Palácio das Artes – o início das obras de ampliação dos banheiros do Grande Teatro.
Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a programação foi elaborada de forma a destacar a importância dos corpos artísticos - Orquestra, Coro e Cia. de Dança - para a atual gestão da Fundação. “Entendemos que esta é a ‘Casa’ dos seus corpos artísticos e, sendo assim, nada mais adequado do que oferecer ao público a oportunidade de usufruir da expertise que eles desenvolveram ao longo dos anos. Também optamos por espetáculos com preços populares para facilitar o acesso aos nossos espaços a um maior número de pessoas. Entendemos que comemoraremos a data em grande estilo com belos espetáculos, além de, enfim, iniciarmos as obras de ampliação de banheiros do Grande Teatro do Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado. Essa é uma reivindicação antiga dos nossos usuários e temos certeza de que será muito bem recebida”.
História da FCS
A Grande Galeria foi a primeira a ser inaugurada no Palácio das Artes, em 30 de janeiro de 1970. A Fundação Palácio das Artes, criada para administrar o espaço e conduzir a conclusão das obras em andamento, foi regulamentada pelo Decreto nº 12.977, de 3 de setembro de 1970. A partir de 20 de setembro de 1978, foi alterada a denominação da Fundação Palácio das Artes (FPA), que passou a ser nomeada como Fundação Clóvis Salgado (FCS), em homenagem à importante atuação do médico, professor e político do setor cultural de Minas Gerais, que foi o responsável maior pelo levantamento dos recursos financeiros para a retomada das obras e conclusão do Palácio das Artes.
Após inúmeras modificações e atualizações das leis, a Fundação Clóvis Salgado constitui hoje uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, que tem como missão o fomento e a difusão da arte e da cultura no Estado.
No início do século XX, pouco tempo após a fundação da cidade de Belo Horizonte, já se evidenciava a necessidade da construção de um teatro oficial. Foi construído, então, um teatro municipal localizado na esquina das ruas Bahia e Goiás, inaugurado em 21 de outubro de 1909. O local integra-se à vida da cidade com intensa e variada programação assim como lugar de celebrações e solenidades oficiais.
Em 1940, o prefeito Juscelino Kubitschek almeja a construção de um novo Teatro Municipal. O desgastado prédio da rua Goiás é reformado e transformado em cinema, em 1942. Em 1943, iniciam-se as obras do novo “Teatro Municipal”.
O conjunto da Pampulha já era uma realidade. JK coloca então mais uma grande obra aos cuidados do arquiteto Oscar Niemeyer. O projeto concebido para o novo teatro previa um edifício com acesso pelo Parque Municipal e ligado à avenida Afonso Pena por uma extensa passarela de concreto. Ele seria equipado com os mais avançados recursos técnicos, jamais utilizados na América Latina.
Por motivos diversos as obras foram paralisadas em 1945. Belo Horizonte, sem o seu Teatro Municipal recebe, em caráter provisório, o “Teatro de Emergência”. Inaugurado em 1950, o novo espaço receberia mais tarde o nome de “Teatro Francisco Nunes”, localizado no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.
Diversos prefeitos sucederam JK e poucas tentativas de conclusão das obras foram feitas. Numa dessas investidas, concluiu-se que o projeto elaborado por Niemeyer já não condizia com os novos tempos. Reformula-se e redimensiona-se, em 1955, o projeto original, agora a cargo do arquiteto Hélio Ferreira Pinto. Nesse novo projeto, o Palácio das Artes volta-se para a avenida Afonso Pena, abrigando, entre outros espaços, uma sala de exposição, um museu de gravura, um teatro de câmera voltado para o Parque Municipal, além do tão esperado grande teatro.
Em 1966, o Governador Israel Pinheiro assume o compromisso de conclusão do Palácio das Artes. Para acompanhamento das obras, forma-se a Comissão do Palácio das Artes, que desempenha papel fundamental nos novos destinos da Casa, elaborando, inclusive, os estatutos que subsidiariam a criação da Fundação Palácio das Artes. Além das funções culturais, o novo perfil delineado para o Palácio das Artes passa a enfatizar o potencial turístico do Estado.
Finalizadas as obras do primeiro bloco, são inaugurados o Centro de Artesanato Mineiro e o Salão de Exposições, em 1970. Em 14 de março de 1971, o Grande Teatro do Palácio das Artes é inaugurado, com o oratório O Messias, de Haendel, com a Orquestra Sinfônica Nacional, Rádio Ministério da Educação e Cultura e Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky.
Após 30 anos, o templo das artes idealizado por JK torna-se realidade. Inúmeros espaços novos foram criados depois da inauguração, como o Cine Humberto Mauro (1978), Teatro João Ceschiatti e Galeria Arlinda Corrêa Lima (1984), Sala Juvenal Dias (1993), além do Espaço Mari’Stella Tristão (2000).
Atuação da FCS
A Fundação Clóvis Salgado é responsável, atualmente, pela gestão do Palácio das Artes, da Serraria Souza Pinto, do Centro Técnico de Produção e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.
A FCS é responsável também pelo gerenciamento dos seus três corpos artísticos: Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
O Palácio das Artes, complexo cultural localizado na av. Afonso Pena, em região privilegiada do hipercentro de Belo Horizonte, é ladeado pela biodiversidade do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. É um dos raros espaços culturais públicos no país e na América Latina que reúne, em um mesmo local, diversos e significativos equipamentos como o Grande Teatro, o Teatro João Ceschiatti, a Sala Juvenal Dias, o Cine Humberto Mauro, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a Galeria Genesco Murta, a Galeria Arlinda Corrêa Lima e o Espaço Mari’Stella Tristão.
O Palácio das Artes abriga, ainda, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart – destinado à formação e qualificação profissional nas áreas de teatro, dança e música. Encontra-se em processo de implantação cursos voltados para a tecnologia do espetáculo.
Com a proposta de potencializar e privilegiar a atuação dos seus corpos artísticos, a Casa idealizou os projetos Lírico ao Meio-dia e Sinfônica ao Meio-dia, além das séries Lírico em Concerto e Sinfônica em Concerto para atuações do Coral Lírico de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde são interpretados grandes nomes da música nacional e internacional, com entrada gratuita ou preços populares.
Como desdobramento desses projetos, foi criado o programa Bravo, Professor!, que disponibiliza um par de ingressos dos concertos para professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte.
A Fundação também realizou este ano a primeira edição do Inverno das Artes, projeto que movimentou o período das férias de julho no Palácio das Artes, com intensa programação musical, de artes visuais e de cinema para crianças, jovens e adultos de Belo Horizonte e interior do Estado.
Cinema, teatro, música erudita e popular, ópera, literatura, performances, ocupações artísticas, além de seminários, debates, cursos e workshops integram atualmente as inúmeras possibilidades de fruição para os visitantes do Palácio das Artes, Serraria Souza Pinto e CâmeraSete. Nesses ambientes convivem diariamente maestros, diretores artísticos, artistas de teatro, dança, música e de artes visuais, curadores, cineastas, produtores, gestores, pesquisadores e estudantes de arte.
A Fundação Clóvis Salgado promove eventos preferencialmente com entrada gratuita ou a preços populares para facilitar o acesso de público intenso e diversificado à cultura, com a constante preocupação de garantir uma permanente e qualificada programação artística.
O Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS – Cefart – apresentará o espetáculo A máquina de fazer espanhóis, com direção de Cláudio Dias. O Cine Humberto Mauro exibirá o longa-metragem Adeus à linguagem, de Jean-Luc Godard, premiado na última edição de Cannes, com a intenção de provocar uma discussão sobre a produção do universo 3D.
O público assistirá ainda ao show Mineirianos, com grandes nomes da música mineira, como Toninho Horta, Celso Adolfo, Marina Machado, Aline Calixto e Flavio Renegado, entre outros. Nas Artes Visuais, os mineiros continuam em evidência com Arteminas – Continuação Inventada – primeira mostra do programa.
Além da programação, algumas surpresas estão previstas para setembro. Uma revitalização do Foyer e a materialização de uma das mais antigas reivindicações dos frequentadores do Palácio das Artes – o início das obras de ampliação dos banheiros do Grande Teatro.
Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a programação foi elaborada de forma a destacar a importância dos corpos artísticos - Orquestra, Coro e Cia. de Dança - para a atual gestão da Fundação. “Entendemos que esta é a ‘Casa’ dos seus corpos artísticos e, sendo assim, nada mais adequado do que oferecer ao público a oportunidade de usufruir da expertise que eles desenvolveram ao longo dos anos. Também optamos por espetáculos com preços populares para facilitar o acesso aos nossos espaços a um maior número de pessoas. Entendemos que comemoraremos a data em grande estilo com belos espetáculos, além de, enfim, iniciarmos as obras de ampliação de banheiros do Grande Teatro do Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado. Essa é uma reivindicação antiga dos nossos usuários e temos certeza de que será muito bem recebida”.
História da FCS
A Grande Galeria foi a primeira a ser inaugurada no Palácio das Artes, em 30 de janeiro de 1970. A Fundação Palácio das Artes, criada para administrar o espaço e conduzir a conclusão das obras em andamento, foi regulamentada pelo Decreto nº 12.977, de 3 de setembro de 1970. A partir de 20 de setembro de 1978, foi alterada a denominação da Fundação Palácio das Artes (FPA), que passou a ser nomeada como Fundação Clóvis Salgado (FCS), em homenagem à importante atuação do médico, professor e político do setor cultural de Minas Gerais, que foi o responsável maior pelo levantamento dos recursos financeiros para a retomada das obras e conclusão do Palácio das Artes.
Após inúmeras modificações e atualizações das leis, a Fundação Clóvis Salgado constitui hoje uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, que tem como missão o fomento e a difusão da arte e da cultura no Estado.
No início do século XX, pouco tempo após a fundação da cidade de Belo Horizonte, já se evidenciava a necessidade da construção de um teatro oficial. Foi construído, então, um teatro municipal localizado na esquina das ruas Bahia e Goiás, inaugurado em 21 de outubro de 1909. O local integra-se à vida da cidade com intensa e variada programação assim como lugar de celebrações e solenidades oficiais.
Em 1940, o prefeito Juscelino Kubitschek almeja a construção de um novo Teatro Municipal. O desgastado prédio da rua Goiás é reformado e transformado em cinema, em 1942. Em 1943, iniciam-se as obras do novo “Teatro Municipal”.
O conjunto da Pampulha já era uma realidade. JK coloca então mais uma grande obra aos cuidados do arquiteto Oscar Niemeyer. O projeto concebido para o novo teatro previa um edifício com acesso pelo Parque Municipal e ligado à avenida Afonso Pena por uma extensa passarela de concreto. Ele seria equipado com os mais avançados recursos técnicos, jamais utilizados na América Latina.
Por motivos diversos as obras foram paralisadas em 1945. Belo Horizonte, sem o seu Teatro Municipal recebe, em caráter provisório, o “Teatro de Emergência”. Inaugurado em 1950, o novo espaço receberia mais tarde o nome de “Teatro Francisco Nunes”, localizado no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.
Diversos prefeitos sucederam JK e poucas tentativas de conclusão das obras foram feitas. Numa dessas investidas, concluiu-se que o projeto elaborado por Niemeyer já não condizia com os novos tempos. Reformula-se e redimensiona-se, em 1955, o projeto original, agora a cargo do arquiteto Hélio Ferreira Pinto. Nesse novo projeto, o Palácio das Artes volta-se para a avenida Afonso Pena, abrigando, entre outros espaços, uma sala de exposição, um museu de gravura, um teatro de câmera voltado para o Parque Municipal, além do tão esperado grande teatro.
Em 1966, o Governador Israel Pinheiro assume o compromisso de conclusão do Palácio das Artes. Para acompanhamento das obras, forma-se a Comissão do Palácio das Artes, que desempenha papel fundamental nos novos destinos da Casa, elaborando, inclusive, os estatutos que subsidiariam a criação da Fundação Palácio das Artes. Além das funções culturais, o novo perfil delineado para o Palácio das Artes passa a enfatizar o potencial turístico do Estado.
Finalizadas as obras do primeiro bloco, são inaugurados o Centro de Artesanato Mineiro e o Salão de Exposições, em 1970. Em 14 de março de 1971, o Grande Teatro do Palácio das Artes é inaugurado, com o oratório O Messias, de Haendel, com a Orquestra Sinfônica Nacional, Rádio Ministério da Educação e Cultura e Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky.
Após 30 anos, o templo das artes idealizado por JK torna-se realidade. Inúmeros espaços novos foram criados depois da inauguração, como o Cine Humberto Mauro (1978), Teatro João Ceschiatti e Galeria Arlinda Corrêa Lima (1984), Sala Juvenal Dias (1993), além do Espaço Mari’Stella Tristão (2000).
Atuação da FCS
A Fundação Clóvis Salgado é responsável, atualmente, pela gestão do Palácio das Artes, da Serraria Souza Pinto, do Centro Técnico de Produção e da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.
A FCS é responsável também pelo gerenciamento dos seus três corpos artísticos: Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
O Palácio das Artes, complexo cultural localizado na av. Afonso Pena, em região privilegiada do hipercentro de Belo Horizonte, é ladeado pela biodiversidade do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. É um dos raros espaços culturais públicos no país e na América Latina que reúne, em um mesmo local, diversos e significativos equipamentos como o Grande Teatro, o Teatro João Ceschiatti, a Sala Juvenal Dias, o Cine Humberto Mauro, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a Galeria Genesco Murta, a Galeria Arlinda Corrêa Lima e o Espaço Mari’Stella Tristão.
O Palácio das Artes abriga, ainda, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart – destinado à formação e qualificação profissional nas áreas de teatro, dança e música. Encontra-se em processo de implantação cursos voltados para a tecnologia do espetáculo.
Com a proposta de potencializar e privilegiar a atuação dos seus corpos artísticos, a Casa idealizou os projetos Lírico ao Meio-dia e Sinfônica ao Meio-dia, além das séries Lírico em Concerto e Sinfônica em Concerto para atuações do Coral Lírico de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde são interpretados grandes nomes da música nacional e internacional, com entrada gratuita ou preços populares.
Como desdobramento desses projetos, foi criado o programa Bravo, Professor!, que disponibiliza um par de ingressos dos concertos para professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte.
A Fundação também realizou este ano a primeira edição do Inverno das Artes, projeto que movimentou o período das férias de julho no Palácio das Artes, com intensa programação musical, de artes visuais e de cinema para crianças, jovens e adultos de Belo Horizonte e interior do Estado.
Cinema, teatro, música erudita e popular, ópera, literatura, performances, ocupações artísticas, além de seminários, debates, cursos e workshops integram atualmente as inúmeras possibilidades de fruição para os visitantes do Palácio das Artes, Serraria Souza Pinto e CâmeraSete. Nesses ambientes convivem diariamente maestros, diretores artísticos, artistas de teatro, dança, música e de artes visuais, curadores, cineastas, produtores, gestores, pesquisadores e estudantes de arte.
A Fundação Clóvis Salgado promove eventos preferencialmente com entrada gratuita ou a preços populares para facilitar o acesso de público intenso e diversificado à cultura, com a constante preocupação de garantir uma permanente e qualificada programação artística.
Fundação Clóvis Salgado
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