Neste domingo de verão, o sol apareceu cedo, risonho e com muita alegria, em todos os recantos do Brasil, com o povo vestindo camisas, bonés, bandeiras, cartazes e tudo o que saísse nas cores verde e amarela.Seria simples a data histórica de 16 de agosto de 2015, como outra qualquer, mas a imprensa, do Oiapoque ao Chuí, e também a internacional,abriram suas pautas para o registrodos protestos populares decorrentes de escândalos escancarados, acontecidos no âmbito do Poder Executivo Federal e de seus tentáculos audaciosos e poderosos!
Na verdade, hoje, as redes sociais, a exemplo do Twitter, do Facebook edo Instagram, passam na frente de todo sistema de rádio, televisão e jornal, a começar pela dispensa de dinheiro para veicular qualquer assunto desejado. Pois bem, foram as movimentos sociais que iniciaram o chamamento popular deimportância crescente e moderna, iniciado com o compartilhamento de informações, novidades, interesses próprios e fortalecimento da sociedade civil que convocou, sem medo, a mobilização a favor do impeachmentda presidenta Dilma, que vem se dedicando à cultura da mandioca grande... Entretanto, todos sabemos que o desgoverno federal petista começou mesmo por Lula, no período entre 2003 a 2011,quandodo seu primeiro mandato presidencial, depois das derrotaspara Collor eFernando Henrique. De modesto nordestino, passou a soberbo gastador de verbas federais nos vizinhos Cuba, Uruguai, Equador, Peru, Panamá, Argentina, Venezuela e Moçambique.
Ninguém imaginava os desmandos lulistas, sendo que o processo do mensalão, veio parainiciara caça aos muitos desvios de verbas públicas, daí se dizer que, não fora Dilma que iniciou os descaminhos furtivos consentidos, e sim, o ex-presidente Lula da Silva, com dois mandatos eletivos e a mania incrédula de sempre dizer “não vi, não fiz, não mandei e, não sabia”.Por nada não, as redes sociais brasileiras fizeram questão de destacar o boneco inflável de Lula,com uniforme listrado de presidiário, ilustrando o número 13-171, em plena Esplanada de Brasília e,sob às vistas de 55 mil pessoas, ditas pelos organizadores,ou pela metade desse número, segundoa versão da Polícia Militar.Este foi o alvo principal do povo nessa terceira mobilização brasileira quando também falou-se muito, sobreescândalos, sendo o primeiro envolvendo Waldomiro Diniz, arrecadando propinas para eleições dos petistas de 2002. Em seguida, a compra de votos do PT pelo tesoureiro Delúbio Soares e por Marcos Valério, revelado pelo deputado Roberto Jefferson. Em 2006, Antônio Palocci renunciou ao cargo de Ministro da Fazenda porque dera mesadas de R$ 50.000,00 para empreiteiras. Em 2012, de uma lapada só, caíram Zé Dirceu, José Jenoíno e Delúbio Soares, novamente. O Petrolão envolveu o PT, em denúncia de Pedro Barusco, partido que, entre 2003 a 2013, teria abocanhando cerca de duzentos milhões de dólares em propinas. Ainda no forno, a conclusão da LAVAJATO, o início da CPI do BNDES, além da falta de regularidade na apresentação de documentos perante o Tribunal de Contas da União, esta chamada de pedaladas fiscais da dupla dinâmica, Lula e Dilma.
De outro ângulo, os aplausos foram para o jovem e destemido, juiz Sérgio Moro, que mantém a determinação e a inteligência, de conduzir os processos contra os petistas da ala podre, porque não são todos.Ainda sem controle, os jatinhos da FAB voam dia e noite, com direito à serviço de bordo, para servir sempre, ministros, políticos, familiares e amigos do poder!
A consagrada jornalista paulista, Dora Kramer, em seu recente artigo, consolidou o entendimento máximo, dos desviados e assanhados partícipes do Partido dos Trabalhadores, assim dizendo: “A conta salgada hoje impõe ao PT a condição de ente em situação de inevitável falência. Perda Total parece ser a tradução atual da legenda.”
*Marcos Souto Maior é advogado, professor de direito, ex presidente do Tribunal de Justiça da Paraiba, Ex secretario de Cultura, Esporte e Turismo, ex secretário de Serviço Social, ex diretor do Unipê e Desembargador aposentado.
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