Érika defendeu, na tarde desta quarta-feira (19), sua pesquisa de mestrado
Minas Gerais é um estado essencialmente ligado à mineração. Quando as mineradoras encerram suas atividades, elas chegam à exaustão. As implicações econômicas e ambientais com o fechamento das mineradoras motivou a mestranda Érika Campos Barreira a elaborar o seu tema de dissertação, denominado “A exaustão da atividade minerária e suas implicações socioambientais: análise jurídica do fechamento de mina como instrumento de proteção ambiental”.
Érika defendeu, na tarde desta quarta-feira (19), sua pesquisa de mestrado. Em entrevista para o Portal Dom Total, ela conta que a mineração possui várias fases que vão até o fechamento, ou seja, quando não há mais nenhum tipo de mineral a ser retirado. Sobram apenas pilhas de rejeitos e buracos.
A pesquisadora explica que o tema central do trabalho é demonstrar que o fechamento da mina é importante e que a recuperação se torna necessária. “A mineração é degradante para o meio ambiente e para as pessoas que moram naquele entorno e que vivem das atividades minerárias. A solução é planejar este fechamento, pois ele é inevitável. Cada etapa deve ser planejada para que não haja impactos na sociedade e no meio ambiente. À medida que um espaço for minerado, o ideal é que já se inicie a recuperação deste espaço”, disse.
A mestranda citou alguns exemplos positivos de minas que se recuperaram como o Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte, a Mina de Águas Claras, em Nova Lima, onde há uma cava que está se enchendo de água através de vias subterrâneas e a Mina da Passagem, em Mariana, que é aberta para visitação.
Dificuldades
Érika encontrou alguns percalços durante a realização do trabalho. Ela cita a pesquisa de campo como uma das mais difíceis “A maioria das mineradoras não dá muita abertura para este tipo de pesquisa. Não existe lei específica que aborda como o fechamento de uma mina deve ser feito. As mineradoras criam um plano e vão traçando. Como muitas minas ainda estão em funcionamento, essas mineradoras não querem mostrar este tipo de plano e nem falar sobre o assunto”.
Tema
As implicações socioambientais da exaustão da atividade minerária são citadas pela pesquisadora como ambientais, pois afeta a fauna, a flora e geram poluição, e os econômicos, que afetam a população que trabalha na mina e os empregos indiretos.
Quanto à conclusão, a agora mestre explica que o planejamento para se fechar uma mina deve perpassar por todas as etapas. “Deve-se fazer um plano de recuperação destas áreas e também demonstrar que esta recuperação não é utópica, pois existem casos de minas que foram bem sucedidos”, finalizou.
Banca
Compuseram a banca de mestrado o orientador da Instituição, Romeu Faria Thomé, o professor da Dom Helder Magno Federici Gomes e a professora convidada, Tatiana Ribeiro de Souza.
Érika defendeu, na tarde desta quarta-feira (19), sua pesquisa de mestrado. Em entrevista para o Portal Dom Total, ela conta que a mineração possui várias fases que vão até o fechamento, ou seja, quando não há mais nenhum tipo de mineral a ser retirado. Sobram apenas pilhas de rejeitos e buracos.
A pesquisadora explica que o tema central do trabalho é demonstrar que o fechamento da mina é importante e que a recuperação se torna necessária. “A mineração é degradante para o meio ambiente e para as pessoas que moram naquele entorno e que vivem das atividades minerárias. A solução é planejar este fechamento, pois ele é inevitável. Cada etapa deve ser planejada para que não haja impactos na sociedade e no meio ambiente. À medida que um espaço for minerado, o ideal é que já se inicie a recuperação deste espaço”, disse.
A mestranda citou alguns exemplos positivos de minas que se recuperaram como o Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte, a Mina de Águas Claras, em Nova Lima, onde há uma cava que está se enchendo de água através de vias subterrâneas e a Mina da Passagem, em Mariana, que é aberta para visitação.
Dificuldades
Érika encontrou alguns percalços durante a realização do trabalho. Ela cita a pesquisa de campo como uma das mais difíceis “A maioria das mineradoras não dá muita abertura para este tipo de pesquisa. Não existe lei específica que aborda como o fechamento de uma mina deve ser feito. As mineradoras criam um plano e vão traçando. Como muitas minas ainda estão em funcionamento, essas mineradoras não querem mostrar este tipo de plano e nem falar sobre o assunto”.
Tema
As implicações socioambientais da exaustão da atividade minerária são citadas pela pesquisadora como ambientais, pois afeta a fauna, a flora e geram poluição, e os econômicos, que afetam a população que trabalha na mina e os empregos indiretos.
Quanto à conclusão, a agora mestre explica que o planejamento para se fechar uma mina deve perpassar por todas as etapas. “Deve-se fazer um plano de recuperação destas áreas e também demonstrar que esta recuperação não é utópica, pois existem casos de minas que foram bem sucedidos”, finalizou.
Banca
Compuseram a banca de mestrado o orientador da Instituição, Romeu Faria Thomé, o professor da Dom Helder Magno Federici Gomes e a professora convidada, Tatiana Ribeiro de Souza.
Redação Dom Total
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