As mudanças sociais e ambientais causadas pela urbanização foram ponto de partida para a dissertação de mestrado do aluno da Dom Helder Câmara, Henrique Rosamaninho Alves. O trabalho foi apresentado na tarde desta quinta-feira (17) à banca examinadora e foi aprovado com distinção.
“A gestão de riscos de desastres naturais no Brasil face as mudanças sociais e ambientais desencadeadas pelo processo de urbanização” foi o título da dissertação.
O aluno explica que sua pesquisa é propositiva, pois tenta apresentar soluções e reflexões sobre os problemas de desastres naturais no Brasil. “Contemporaneamente, os desastres vêm sendo provocados por fenômenos naturais rotineiros. O desastre natural sempre acompanhou o homem na sua história. Antigamente, os fenômenos aconteciam em decorrência de eventos naturais muito esporádicos. O desastre não é um fenômeno intenso em si. É um efeito adverso. É um impacto do fenômeno natural que causa na sociedade. Portanto, traz danos ambientais, sociais e econômicos”.
Henrique conta que a partir do momento em que um fenômeno se torna corriqueiro, causando desastres todos os anos, gera um problema que deve ser tratado pelo Direito. Sendo assim, os desastres trouxeram uma eclosão de normas internacionais sobre a gestão de risco. O Brasil formulou a própria política nacional de proteção da defesa civil. Essa política instituiu o ciclo de gestão de risco, cuja função é reduzir o risco de desastre natural.
Urbanização
Henrique explica que a escolha do tema deve-se ao fato de já ter trabalhado com fenômenos climáticos. “Já trabalhei na Defesa Civil e o que mais me chamou a atenção foi justamente a periodicidade em que ocorre os desastres naturais no Brasil. Quando chega o período chuvoso (de outubro a abril) acontecem os desastres naturais mais comuns e eles têm relação com o ciclo hidrológico”.
De acordo com o pesquisador, a urbanização tem como consequência a impermeabilização do solo, que afeta o ciclo hidrológico. A água deixa de infiltrar no solo e vai para áreas de escoamento, levando também sedimentação para o leito dos rios.
O excesso de sedimentação faz com que a água chegue ao leito maior do rio, que geralmente é ocupado pela população que vai sofrer os impactos. Tais fatores contribuem diretamente com inundações.
Conclusão
Ao longo do trabalho de pesquisa, Henrique percebeu a necessidade de fazer uma otimização da gestão de risco. “Busquei verificar como se dá no plano fático a gestão de risco. Percebi que ocorre por intermédio da lei, da norma jurídica e das políticas públicas. Então precisava de uma ferramenta que fosse atuar sobre essas frentes”, explica o mestrando.
Henrique ressalta que é importante valorizar os elementos naturais nos centros urbanos, como também mais divulgação. Ele citou o Dia Internacional para Redução dos Desastres Naturais, data que ocorre anualmente na segunda quarta-feira de Outubro e foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Banca
Participaram da banca os professores da Instituição José Cláudio Junqueira Ribeiro, Beatriz Souza Costa e a professora convidada Mariana Ribeiro Santiago, da Universidade Nove de Julho.
Em breve mais fotos!
“A gestão de riscos de desastres naturais no Brasil face as mudanças sociais e ambientais desencadeadas pelo processo de urbanização” foi o título da dissertação.
O aluno explica que sua pesquisa é propositiva, pois tenta apresentar soluções e reflexões sobre os problemas de desastres naturais no Brasil. “Contemporaneamente, os desastres vêm sendo provocados por fenômenos naturais rotineiros. O desastre natural sempre acompanhou o homem na sua história. Antigamente, os fenômenos aconteciam em decorrência de eventos naturais muito esporádicos. O desastre não é um fenômeno intenso em si. É um efeito adverso. É um impacto do fenômeno natural que causa na sociedade. Portanto, traz danos ambientais, sociais e econômicos”.
Henrique conta que a partir do momento em que um fenômeno se torna corriqueiro, causando desastres todos os anos, gera um problema que deve ser tratado pelo Direito. Sendo assim, os desastres trouxeram uma eclosão de normas internacionais sobre a gestão de risco. O Brasil formulou a própria política nacional de proteção da defesa civil. Essa política instituiu o ciclo de gestão de risco, cuja função é reduzir o risco de desastre natural.
Urbanização
Henrique explica que a escolha do tema deve-se ao fato de já ter trabalhado com fenômenos climáticos. “Já trabalhei na Defesa Civil e o que mais me chamou a atenção foi justamente a periodicidade em que ocorre os desastres naturais no Brasil. Quando chega o período chuvoso (de outubro a abril) acontecem os desastres naturais mais comuns e eles têm relação com o ciclo hidrológico”.
De acordo com o pesquisador, a urbanização tem como consequência a impermeabilização do solo, que afeta o ciclo hidrológico. A água deixa de infiltrar no solo e vai para áreas de escoamento, levando também sedimentação para o leito dos rios.
O excesso de sedimentação faz com que a água chegue ao leito maior do rio, que geralmente é ocupado pela população que vai sofrer os impactos. Tais fatores contribuem diretamente com inundações.
Conclusão
Ao longo do trabalho de pesquisa, Henrique percebeu a necessidade de fazer uma otimização da gestão de risco. “Busquei verificar como se dá no plano fático a gestão de risco. Percebi que ocorre por intermédio da lei, da norma jurídica e das políticas públicas. Então precisava de uma ferramenta que fosse atuar sobre essas frentes”, explica o mestrando.
Henrique ressalta que é importante valorizar os elementos naturais nos centros urbanos, como também mais divulgação. Ele citou o Dia Internacional para Redução dos Desastres Naturais, data que ocorre anualmente na segunda quarta-feira de Outubro e foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Banca
Participaram da banca os professores da Instituição José Cláudio Junqueira Ribeiro, Beatriz Souza Costa e a professora convidada Mariana Ribeiro Santiago, da Universidade Nove de Julho.
Em breve mais fotos!
Redação Dom Total
Nenhum comentário:
Postar um comentário